4º Trimestre/2021
Texto Base: 1 Coríntios 3:6-9; Atos 13:1-3; 16:1-5,9,10
“Eu plantei: Apolo regou; mas
Deus deu o crescimento” (1Co.3:6).
V.P.: “A experiência com
Cristo é o mais poderoso fator motivacional para plantar igrejas”.
1Coríntios 3:
6.Eu plantei, Apolo regou;
mas Deus deu o crescimento.
7.Pelo que nem o que planta
é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.
8.Ora, o que planta e o que
rega são um; mas cada um receberá o seu galardão, segundo o seu trabalho.
9.Porque nós somos
cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
Atos 13:
1.Na igreja que estava em
Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé, e Simeão, chamado
Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e
Saulo.
2.E, servindo eles ao
Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para
a obra a que os tenho chamado.
3.Então, jejuando, e
orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Atos 16:
1.E chegou a Derbe e
Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma
judia que era crente, mas de pai grego,
2.do qual davam bom
testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
3.Paulo quis que este fosse
com ele e, tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles
lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
4.E, quando iam passando
pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam
sido estabelecidas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém
5.de sorte que as igrejas
eram confirmadas na fé e cada dia cresciam em número.
9.E Paulo teve, de noite,
uma visão em que se apresentava um varão da Macedônia e lhe rogava, dizendo:
Passa à Macedônia e ajuda-nos!
10.E, logo depois desta
visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava
para lhes anunciarmos o evangelho.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos do
tema: “Paulo, o plantador de Igrejas”. Após sua conversão, ter sido batizado nas
águas e recebido a plenitude do Espírito Santo, Paulo foi impulsionado ao
exercício da missão para o qual foi designado pelo Senhor Jesus: a obra
missionária aos gentios (Atos 9:15; 13:2). Por onde ele passava uma Igreja
Local era plantada e Deus dava o crescimento. O Senhor mesmo levantou Paulo
como o maior evangelista, o maior missionário, o maior pastor, o maior
pregador, o maior teólogo e o maior plantador de igrejas da história do Cristianismo.
Ele plantou igrejas na região da Galácia, nas províncias da Macedônia, Acaia e
Ásia Menor. Não apenas plantou igrejas, mas pastoreou-as com intenso zelo,
profundo amor e com forte senso de responsabilidade. Pesava sobre ele a
preocupação com todas as igrejas (2Co.11:28).
I. PAULO, O DESBRAVADOR SOB UMA GLORIOSA OBRIGAÇÃO
1. Paulo, o
desbravador
Indubitavelmente, Paulo foi
o mais notável desbravador do evangelho entre os gentios; ele se mostrou
sobrenaturalmente habilitado para pregar, manter e defender a verdade quando
pregava. Deus mesmo o escolheu para levar o evangelho aos gentios e reis, bem
como perante os filhos de Israel (Atos 9:15). Ele pregou a tempo e a fora de
tempo; pregou em prisões e em liberdade; pregou com saúde ou doente; pregou nos
lares, nas sinagogas, no templo, nas ruas, nas praças, em praias, em navios, em
salões dos governos, em prisões e em escolas. Pregou com senso de urgência, com
lágrimas e no poder do Espírito Santo. Aonde Paulo chegava, corações eram
impactados com o evangelho. Ele pregava usando não apenas palavras de
sabedoria, mas com demonstração de poder do Espírito Santo (1Co.2:4; 1Ts.1:5).
Ele é considerado pelos estudiosos da Bíblia como o mais notável embaixador de
Cristo e pregador do Evangelho. Seu testemunho era cristocêntrico – “Porque não
ousaria dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para obediência
dos gentios, por palavra e por obras; pelo poder dos sinais e prodígios, na
virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao
Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo. E desta maneira me esforcei
por anunciar o evangelho, não onde Cristo houvera sido nomeado, para não
edificar sobre fundamento alheio” (Rm.15:18-20).
A vida e ministério de
Paulo constrangem-nos a cumprir a nossa obrigação de pregar o Evangelho. A
ordem do Senhor é que devemos ir ao encontro do mundo, ir ao encontro dos
pecadores e levar-lhes a mensagem da salvação em Cristo Jesus, utilizando os
meios disponíveis. O homem não tem condições de salvar-se a si próprio, além
disso, o deus deste século lhe cegou o entendimento para que não tenha
condições de ver a luz do evangelho da glória de Cristo (2Co.4:4). Portanto, é
tarefa da Igreja ir ao encontro de judeus e de gentios para lhes anunciar as
boas-novas da salvação.
2. Uma gloriosa
obrigação
O apóstolo Paulo foi um
desbravador de Cristo sob uma gloriosa obrigação. Paulo afirmou aos crentes da Igreja
de Corinto: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre
mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!”
(1Co.9:16). Aqui, Paulo afirma que uma compulsão divina pesava sobre ele. Não foi
ele quem escolheu essa obrigação para si. Ele foi chamado pelo Senhor, e seria
o homem mais miserável do mundo se não tivesse obedecido a missão que Jesus
tinha determinado a ele. Isso não significava que o apóstolo não estava
disposto a pregar o evangelho, mas que a decisão de pregar não havia partido
dele próprio, mas do Senhor (cf. Atos 9:15). Essa é uma gloriosa obrigação que
se estende a todos nós, servos de Cristo. Ele nos deu a ordem, e esta ordem é
para que se pregue a toda criatura, mesmo aquela que, pela sua conduta, pela
sua forma de proceder, é alvo de todo ódio, de toda repugnância, de todo o
desprezo da sociedade e do mundo (vide Mc.5:1-20).
3. Plantação de
igrejas, uma parceria
Cristo comparou o coração
humano a um terreno onde a semente da Palavra é semeada (Mt.13:10,18-23).
Portanto, para que igrejas surgem é necessário que a Palavra seja semeada, e
quando esta Palavra cair em “boa terra” (Mt.13:8) igrejas surgirão. Todavia,
para “plantar” igrejas é de bom alvitre não fazer a obra sozinho, é bom que se
tenha cooperador na obra. Na Bíblia há um bom conselho: melhor é serem dois do
que um, porque maior é o pagamento pelo seu trabalho” (Ec.4:9).
Em suas viagens
missionárias, plantando igrejas, Paulo nunca foi sozinho. Em sua Primeira
Viagem Missionária, o Espírito Santo ordenou: “...Apartai-me a Barnabé e a
Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13:2). Foi o próprio Espírito
Santo quem enviou os missionários ao campo missionário. Certa feita “Jesus chamou
os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os
espíritos imundos” (Mc.6:7). Em outra ocasião, “o Senhor designou outros
setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e
lugar aonde ele estava para ir” (Lc.10:1).
Portanto, é da vontade do
Espírito Santo que a missão de pregar o Evangelho, fundar igrejas, seja feita
sob a orientação do Espírito Santo, que requer que este glorioso trabalho seja
feito em parceria. É importante esclarecer que, conquanto a parceria seja
importante, o Espírito Santo é o Agente principal nesta “lavoura”; sem Ele,
dificilmente há uma “plantação” profícua.
Em 1Co.3:6, Paulo usa uma
imagem da agricultura para mostrar que os servos são, de fato, bastante
limitados quanto à sua atuação – “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o
crescimento”. Paulo podia plantar e Apolo podia regar, mas somente Deus podia
dar o crescimento. Hoje, alguns podem pregar a Palavra e todos podem orar por
parentes e amigos descrentes, mas a obra da salvação propriamente dita só pode
ser realizada pelo Senhor. Ao olhar por esse ângulo, vemos que “o que planta” e
“o que rega” na verdade não são tão importantes, pois não têm o poder de
produzir vida. Que motivo há, então, para a inveja e a rivalidade entre os
obreiros cristãos? Cada um deve realizar as tarefas das quais foi incumbido e
alegrar-se quando o Senhor prospera a Sua Obra.
II. ANTIOQUIA, O PONTO DE PARTIDA PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA
1. Uma Igreja missionária
A Igreja de Antioquia foi o
modelo de igreja para todas as épocas do Cristianismo. Em Antioquia, o
ministério era completo: a Igreja estudava a Palavra de Deus (Atos 13:1),
buscava a face de Deus em oração (Atos 13:3), cumpria a comissão estabelecida
pelo Senhor (Mt.28:19,20) e obedecia a Deus (Atos 13:3). Ela tinha profetas e
mestres, ou seja, pregava e ensinava a Palavra de Deus (Atos 13:1), mas quem a
dirigia na obra missionária era o Espírito Santo (cf. Atos 13:2). O Espírito
Santo é livre e soberano na condução dos destinos da Igreja. A orientação do
Espírito Santo é segundo a Palavra de Deus, e não à parte dela. O Espírito
Santo se manifesta a uma Igreja centralizada na Palavra de Deus e a uma Igreja
que ora e jejua (Atos 13:2,3).
A Igreja de Antioquia era
aberta às pessoas de qualquer etnia e status social. Os cinco líderes
mencionados em Atos 13:1-4 - Barnabé, Simeão por sobrenome Níger, Lúcio de
Cirene, Manaém e Saulo -, simbolizavam a diversidade étnica e cultural da
Igreja em Antioquia.
ü
Barnabé era um judeu natural da ilha de Chipre.
ü
Simeão era africano, uma vez que a palavra “Níger” significa “de
aparência escura” - alguns sugerem que esse Simeão é o mesmo homem de Cirene
que levou a cruz de Cristo (Lc.23:26), que agora é um dos principais responsáveis
por levar diretamente a história da cruz a todo o mundo.
ü
Lúcio era de Cirene, ou seja, do norte da África.
ü
Manaém tinha conexões com a aristocracia e a corte, pois era irmão de
leite de Herodes Antipas, o rei que mandou matar João Batista e escarneceu de
Jesus em seu julgamento.
ü
Saulo era judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e também cidadão romano.
Vale destacar que entre os
cinco veteranos da Igreja em Antioquia, Saulo, com admirável modéstia, estava
contente com a posição mais inferior.
Antioquia era uma Igreja
missionária. Dentre os seus membros, saíram os primeiros missionários
transculturais do Cristianismo. Dali, a Igreja de Cristo, irradiando-se a
partir do Oriente Médio, universalizou-se até chegar a nós. Enquanto a Igreja
de Antioquia e os seus obreiros oravam, jejuavam e serviam ao Senhor, o
Espírito Santo ordenou: "Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que
os tenho chamado" (At.13:2). Vê-se que o Espírito Santo não age à parte da
Igreja, mas em sintonia com ela. É a Igreja que jejua e ora; é a Igreja que
impõe as mãos e despede, mas é o Espírito Santo quem envia os missionários.
Assim, os missionários exercem seu ministério pelo Espírito Santo. Foi o
próprio Espírito Santo quem enviou os missionários para o campo de trabalho
(Atos 13:3,4).
2. A Primeira
Viagem Missionária
A Primeira Vagem
Missionária contém o relato do primeiro período de atividade missionária de
Paulo e Barnabé. É a viagem que mais tem direito de ser chamada de “viagem
missionária”. Ela descreve o primeiro ato planejado de “missão estrangeira” por
representantes de uma Igreja específica, e não por indivíduos isolados; e se
iniciou por uma decisão deliberada da Igreja, ordenada pelo Espírito Santo, e
não tanto por causa da perseguição aos cristãos. Está escrito: “E servido eles
ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo
para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre
eles as mãos, os despediram” (Atos 13:2,3). Com estas palavras começou o grande
movimento missionário da Igreja “até aos confins da terra” (Atos 1:8).
Primeiramente, os dois
apóstolos pregaram na Ilha de Chipre (Atos 13:1-12) - “E assim estes, enviados
pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre” (Atos
13:4). Este versículo inicia o registro dessa Primeira Viagem Missionária, que
se estendeu até Atos 14:26. Veja que os dois apóstolos desceram primeiro a Selêucia,
um porto a cerca de vinte e cinco quilômetros de Antioquia; de lá, navegaram
para a ilha de Chipre. Depois de chegarem a Salamina, na costa leste de Chipre,
visitaram várias sinagogas, onde anunciaram a Palavra de Deus. Saindo de
Salamina, atravessaram toda a ilha até Pafos (capital de Salamina – principal
cidade comercial). Em Pafos, o apóstolo desmascarou o feiticeiro Elimas, o
encantador, e ganhou o procônsul para Cristo.
De Pafos, os missionários
rumaram para Perge da Panfília. A Panfília era uma província romana localizada
na costa sul da Ásia Menor, cuja população era devota de Diana (Ártemis, para
os romanos); Perge era sua capital.
Em Antioquia da Psídia,
Paulo e Barnabé dirigiram-se à sinagoga, num sábado. Na ocasião, foi dado a
oportunidade para eles falarem. Paulo, que nunca perdia uma oportunidade de
pregar o evangelho, levantou-se e dirigiu-se aos presentes na sinagoga. Sua
abordagem consistiu em iniciar com a história judaica e conduzir os ouvintes
até os acontecimentos associados à vida e ao ministério de Cristo. Em seguida,
proclamou com grande ênfase a ressurreição de Cristo, anunciou a remissão dos pecados
por intermédio do Salvador e, por fim, advertiu sobre os perigos de rejeitá-lo.
O ministério desses dois pregadores dedicados exerceu forte impacto sobre
muitos membros daquela comunidade (Atos 13:44). Entretanto, a popularidade
dessa “mensagem estranha”, encheu os judeus de inveja “e, blasfemando,
contradiziam o que Paulo dizia” (cf. Atos 13:45). Levantaram perseguição tão
intensa que Paulo e Barnabé foram expulsos da região. Os apóstolos, então,
seguiram as instruções de Jesus (Lc.9:5,10:11): “sacudindo contra aqueles o pó
dos pés, partiram para Icônio” (cf. Atos 13:50,51).
Em Icônio, como em outros
lugares onde havia uma sinagoga, Paulo e Barnabé tiveram oportunidade de
pregar, pois era costume na época dar a palavra a visitantes. O Espírito Santo
conferiu tamanho poder à mensagem dos pregadores que um grande número de judeus
e prosélitos gentios aceitou o Senhor Jesus. Os judeus que rejeitaram o
evangelho se iraram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Apesar
de saberem que uma tempestade estava se formando, Paulo e Barnabé continuaram a
falar ousadamente em nome do Senhor, o qual confirmava a natureza divina da
mensagem dando-lhes poder para realizar sinais e prodígios (cf. Atos 14:3). À
medida que a tensão crescia a cidade dividiu-se naturalmente em dois grupos - alguns
tomaram partido dos judeus e outros dos apóstolos. Por fim, gentios e judeus
incrédulos investiram contra os apóstolos. Para escapar do apedrejamento que os
esperava, os missionários fugiram para as cidades de Listra e Derbe (Atos 14:6),
cidades da Licaônia, no centro da Ásia Menor. Com o mesmo ardor e ousadia,
anunciaram o evangelho em toda a região (Atos 14:7).
Em Listra, os missionários
encontraram um homem aleijado de nascença que ouviu Paulo falar e demonstrou
grande interesse. Assim que ouviu a ordem de Paulo para que ficasse em pé, o
paralítico saltou e andou. O milagre foi realizado em público. Ao perceberem o
que havia acontecido, as multidões, inclusive o sacerdote de “júpiter”, ficaram
tão impressionadas que começaram a adorar Barnabé como se fosse “Júpiter” e
Paulo como se fosse “Mercúrio”. Imaginavam que os “deuses” haviam descido à
terra para fazer uma visita e assumido a forma dos dois missionários. Os
apóstolos, porém, explicaram que não eram deuses, mas homens, como os
licaônicos. Dissera que o objetivo deles ali era apenas proclamar as boas-novas
para que as pessoas deixassem as coisas vãs e adorassem o Deus vivo (cf. Atos
14:14,15). Após a explanação de Paulo sobre a criação (cf. Atos 14:15b-17), o
povo relutante desistiu, por fim, da ideia de oferecer sacrifícios aos servos
do Senhor.
Judeus de Antioquia da
Pisídia e Icônio alcançaram Paulo e Barnabé em Listra e conseguiram voltar a
multidão contra os missionários. A mesma multidão que, pouco antes, quis
adorá-los como se fossem deuses apedrejou Paulo e arrastou-o para fora da
cidade, dando-o por morto. Contudo, Deus o restaurou miraculosamente. Quando os
discípulos o rodearam, ele levantou-se e voltou à cidade com eles. No dia
seguinte, partiu com Barnabé para Derbe (Atos 14:20).
Numa demonstração de
resiliência e poder de recuperação extraordinário, depois de anunciarem o
evangelho em Derbe, voltaram para Listra, onde Paulo havia sido apedrejado
(Atos 14:21-23). Ao completarem seu trabalho em Listra, os missionários
voltaram a Icônio e Antioquia da Pisídia, onde já haviam sido organizadas
algumas igrejas (Atos 14:24). O objetivo dessa vez era fazer o que chamamos de
“discipulado”. Eles procuraram edificar os cristãos na fé santíssima,
ensinando-os especialmente acerca da Igreja e da sua importância no plano de
Deus.
Depois de orar e jejuar,
Paulo e Barnabé encomendaram os cristãos ao Senhor. Podemos imaginar como as
congregações se formavam com tanta rapidez, recebiam instruções dos
missionários por tão pouco tempo e, ainda assim, continuavam a refletir a luz
de Cristo e funcionar como igrejas autônomas. Esse fenômeno deveu-se
exclusivamente ao grande poder do Espírito Santo, o poder que se manifestou na
vida de homens como Paulo e Barnabé, que exerciam uma influência
espiritualmente positiva por onde passavam. Sua autenticidade e exemplo de vida
corroboravam o que pregavam em público.
Atravessando a região da Pisídia,
viajaram para o sul e chegaram à Panfília. Lá, fizeram mais uma visita a Perge.
Em seguida, desceram à cidade portuária de Atália, de onde navegaram para Antioquia,
na Síria, encerrando, assim, a Primeira Viagem Missionária (cf. Atos14:24-26).
“Quando chegaram a Antioquia, reuniram a Igreja e relataram tudo o que Deus
havia feito com eles e como tinha aberto aos gentios a porta da fé. E
permaneceram muito tempo com os discípulos” (Atos 14:27,28).
3. A Segunda Viagem
Missionária
Depois do Concílio de Jerusalém
(Atos 15), Paulo resolveu empreender a sua Segunda Viagem Missionária. Tinha
dois objetivos: visitar as igrejas que ele fundara durante a sua primeira
viagem e abrir novos campos de trabalho (ler Atos 15:36,41). Barnabé decidira
levar João Marcos com eles; porém, Paulo rejeitou a ideia, alegando que João
Marcos os havia deixado em meio à viagem anterior, voltando a Jerusalém. Tal
contenda causou a divisão entre ambos (Atos 15:39).
Este conflito entre Paulo e
Barnabé levanta, inevitavelmente, a pergunta: “Quem estava com a razão, Paulo
ou Barnabé?”. Segundo William Macdonald, é provável que os dois tenham errado.
Talvez Barnabé tenha se deixado levar por sua afeição natural por Marcos. De
acordo com o versículo 39, a desavença entre Paulo e Barnabé foi séria. “Da
soberba resulta a contenda” (Pv.13:10). Assim, as duas partes foram culpadas de
dar lugar à soberba. Quem dá razão a Paulo chama a atenção para o fato de
Barnabé desaparecer da história desse momento em diante. Ademais, “Paulo partiu
com Silas encomendado pelos irmãos à graça de Deus” (Atos 15:40). O texto não
indica que foi o caso com Barnabé e João Marcos; de qualquer modo, é animador
lembrar que Marcos amadureceu e reconquistou a plena confiança de Paulo. Mais
tarde, Paulo mudou de ideia a respeito de João Marcos, uma vez que o chamou de
cooperador (Fm.23:24), recomenda-o à Igreja de Colossos (Cl.4:10) e roga a
Timóteo que o leve a Roma, quando de sua prisão, pois lhe era útil para o
ministério (2Tm.4:11).
A providência de Deus é
maior do que nossos fracassos, e a graça de Deus maior que os nossos pecados.
Por causa dessa desavença, a Segunda Viagem Missionária, agora, tem duas
lideranças - Barnabé acompanhado de João Marcos foi novamente a Chipre, enquanto
Paulo, levando Silas em sua companhia, saiu a percorrer a Ásia Menor, visitada
durante a Primeira Viagem Missionária, e entregando às igrejas cópias da
decisão apostólica tomada no Concílio de Jerusalém (Atos 16:4,5). Os obreiros
podem errar, mas os propósitos de Deus jamais podem ser frustrados.
Paulo e Silas partiram de
Antioquia da Síria, de onde havia uma estrada que ia até Tarso e Ásia Menor.
Portanto, nessa Segunda Viagem, o apóstolo dos gentios viajou por terra,
atravessou a Cicília, região onde se situava Tarso, sua terra natal (não há
registro de que ele tenha realizado trabalhos missionários em Tarso), e seguiu
direto para Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, a fim de fortalecer
as igrejas (cf. Atos 15:36-16:8). Além dessas, visitou as cidades de Troade,
Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto e Éfeso. Outras cidades foram
visitadas.
No decurso da viagem, a equipe
missionária estava planejando avançar em direção à Ásia, mas o Espírito de
Jesus não a permitiu (Atos 16:6,7). Durante a noite, Paulo teve uma visão, na
qual um varão macedônio lhe rogava ajuda. Discernindo ser essa a vontade de
Deus, imediatamente Paulo e os demais membros da caravana partiram para aquele
destino (Atos 16:8-10). Conforme argumenta o pr. Hernandes Dias Lopes, “Deus
não apenas chama e envia os missionários, mas norteia-lhes os passos. A agenda
da obra missionária deve ser estabelecida no Céu, e não na Terra. O campo é o
mundo, mas as prioridades do campo são estabelecidas por Deus. Devemos seguir a
direção de Deus, e não a nossa. Nossos planos devem estar subalternos aos
planos de Deus. A vontade dele deve prevalecer sobre a nossa”.
Nesta Segunda Viagem, inúmeras
igrejas foram visitadas, plantadas e ampliadas. Quando o missionário ou
evangelista está na dependência do Espírito Santo, há uma visão ampliada acerca
do Reino de Deus.
III. CARACTERÍSTICAS DE UM PLANTADOR DE IGREJAS
1. Motivado pelo
chamado
Paulo era cônscio do
chamado divino para pregar o evangelho aos gentios, e esta conscientização foi
o fator motivacional que o fez enfrentar os desafios que apareceram diante dele
durante todo o seu ministério apostólico. Todavia, o primeiro compromisso dele
não foi com a obra de Deus, mas com o Deus da obra. Relacionamento com Deus
precede trabalho para Deus.
Conforme argumenta o pr.
Hernandes Dias Lopes, o primeiro chamado de Paulo foi para andar com Deus e,
como resultado dessa caminhada, fazer a obra de Deus. Ele serviu a Deus
ministrando às pessoas. Quem serve a Deus não busca projeção pessoal. Quem
serve a Deus não anda atrás de aplausos e condecorações. Quem serve a Deus não
depende de elogios nem desanima com as críticas. Quem serve a Deus não teme
ameaças nem se intimida diante de perseguições. Quem teme a Deus não teme os
homens, nem o mundo, nem mesmo o diabo. O líder espiritual deve servir a Deus
com senso de profunda humildade. Muitos batem no peito, arrogantemente, dizendo
que são servos de Deus; outros, besuntados de orgulho, fazem propaganda de seu
próprio trabalho; outros servem a Deus, mas gostam dos holofotes. Há aqueles
que fazem do serviço a Deus um palco onde se apresentam como os atores ilustres
sob as luzes da ribalta. Um servo não busca glória para si mesmo. Fazer a obra
de Deus sem humildade é construir um monumento para si mesmo, é levantar outra
modalidade da torre de Babel.
Argumenta o pr. Elienai:
“Deus nos chama e confirma esse chamado no Corpo de Cristo (At.9:17-22). Na
vida de Paulo, tudo começou no caminho para Damasco (At.9:4,5). Esse começo
tornou-se um elemento motivador no ministério do apóstolo (At.26:14,19)”.
Porém, como bem diz o pr. Hernandes Dias Lopes, “a vida ministerial não lhe foi
amena. Em vez de ganhar aplausos do mundo, recebeu ameaças, açoites e prisões.
Paulo manteve sua consciência pura diante de Deus e dos homens, mas os judeus
tramaram ciladas contra ele. Viveu num campo minado. Enfrentou inimigos reais,
porém, às vezes, ocultos. Nem sempre Deus nos poupa dos problemas; às vezes, Ele
nos treina nos desertos mais tórridos e nos vales mais profundos e escuros”.
Em determinados momentos de
seu ministério, as tribulações e perseguições foram tão atrozes que Paulo
chegou até mesmo perder a esperança da própria vida. Assim ele narra: “Irmãos,
não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da
Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de
perdermos a esperança da própria vida” (2Co.1:8). Paulo não descreve o fato,
mas declara como se sentiu depois de ter passado por esse terremoto
existencial. Ele estava num beco sem saída. Ele estava em completo desespero.
Como se sentir motivado diante de uma situação como essa que Paulo enfrentou?
Se ele não tivesse um relacionamento estreito com o Espírito Santo,
dificilmente teria ânimo para continuar. Porém, Deus estava no controle das
tribulações de Paulo. Ele se sentia oprimido como um animal de carga levando um
peso grande demais, no entanto, Deus sabia exatamente o quanto Paulo poderia suportar
e manteve a situação sob controle. Paulo nunca perdeu a motivação de fazer a
Obra de Deus.
2. Experimentado no
deserto da vida
Para o cristão, o deserto
não é apenas um momento de dificuldade na vida, mas a nossa trajetória até à
“Terra Prometida”. Ao sair do Egito, Deus podia ter levado o povo de Israel por
uma trajetória mais curta a Canaã, mas preferiu que a trajetória do seu povo
fosse pelo deserto impiedoso e desafiador; foi ali que Deus trabalhou o temperamento, o
caráter e personalidade do seu povo, e falou diretamente com
ele. É no deserto da vida que o nosso caráter é polido e somos habilitados para
fazer a obra de Deus com pujança. O deserto é pedagógico; ali está a escola de
Deus; é ali que Deus fala aos nossos corações e nos ensina. O apóstolo Paulo foi
experimentado no deserto da Árabia (Gl.1:17,18); ali, seu caráter foi polido e
sua teologia modificada; ali, Paulo esteve bem perto de Deus e foi treinado ao
exercício do ministério para o qual foi vocacionado.
Mas, no deserto da vida não
é fácil a sobrevivência; é imprescindível um quite de sobrevivência. Sabe para
que? Para que não morramos no deserto; para que não nos percamos no deserto; para
que a nossa trajetória seja segura e proveitosa. Se não quisermos morrer no
deserto da vida, se não queremos ficar perdidos nessa vida, se queremos uma
caminha segura e proveitosa, para poder atingir o objetivo que pretendemos
alcançar, então é imprescindível que tenhamos à nossa disposição um quite de sobrevivência.
Vou citar apenas três elementos:
a) Precisamos da direção de Deus
Israel, precisou da direção
de Deus. Está escrito: “e o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de
nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os
alumiar, para que caminhassem de dia e de noite” (Êx.13:21). Sem a direção de
Deus não adianta. Moisés disse ao Senhor: “se tu mesmo não fores conosco, não
nos faças subir daqui” (Êx.33:15). Só quem conhece o caminho no deserto é Deus.
b) Precisamos de água potável, pura
O deserto é um ambiente
hostil e potencialmente perigoso para seres humanos que não se encontrem
preparados. Nos desertos quentes, as altas temperaturas causam perda rápida de
líquidos em decorrência do suor, além da ausência de fontes de água para auxiliar
a recuperação dos líquidos perdidos. Como consequência, isso pode resultar na
desidratação, seguida de morte em poucos dias. Some-se a isso o fato de os
seres humanos ficarem sujeitos ao risco de insolação, ou seja, uma exposição
excessiva ao sol, que irá prejudicar muito a saúde.
Sem água potável o povo de
Israel teria sido extinto. Está escrito: “Então, chegaram a Mara; mas não
puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se o seu
nome Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E
ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe um lenho que lançou nas águas, e
as águas se tornaram doces” (Êx.15:23-25). Deus fez brotar água no deserto para
que Israel não morresse de sede.
Observe que a primeira vez
que o povo de Deus teve contato com água, após a travessia do mar vermelho,
eram águas amargas. Água amarga nos fala de provações. Às vezes, a vida fica amarga para o nosso
lado; se não vigiarmos, murmuraremos contra Deus; isso é muito perigoso. Sabe
por quê? Porque quando murmuramos estamos dizendo que Deus não está sendo
suficiente para conosco. Murmuração é uma reclamação descabida contra Deus. Precisamos
de discernimento nestes momentos amargos da nossa jornada no deserto desta vida.
Deus pode estar nos provando, testando a nossa fé nele.
E o que simboliza a água
para a Igreja? Simboliza Jesus Cristo. Se a pessoa não beber dessa Água, ela vai
morrer desidratada pelo pecado. Por isso, Jesus disse: “e, no último dia, o
grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: se alguém tem sede,
que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a escritura, rios de água
viva correrão do seu ventre” (João 7:37,38). Jesus é a Água da vida que pode
saciar a sede espiritual do ser humano. Então, beba dessa Água, e viva para
sempre!
c) Precisamos de Pão
Em Êxodo 16 diz que, no
deserto, caía “pão” do Céu todo dia e o povo era alimentado. Estamos falando do
maná - “Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus,
e o povo sairá e colherá cada dia a porção para cada dia, para que eu veja se
anda em minha lei ou não” (Ex.16:4); “E, vendo-a os filhos de Israel, disseram
uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes, pois,
Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer” (Êx.16:15).
Todo dia o povo precisava
de alimento, do maná, senão o povo não aguentava; não teria proteína,
nutrientes. Então, Deus fez chover pão do Céu todo dia - o maná. E o maná
representava a Palavra de Deus, o próprio Jesus Cristo. O povo tinha que comer
o maná todo dia, porque no deserto se não tivermos proteínas, se não tivermos
nutrientes, enfraqueceremos e morreremos.
Isto se aplica à nossa
trajetória aqui. Como é que queremos sobreviver no deserto da vida se não nos
alimentarmos da Palavra de Deus? Como pode um crente não abrir a Bíblia para
ler? Muitos têm a Bíblia apenas para enfeite; só serve de enfeite de cabeceira
de cama ou de estante de sala.
A Bíblia, que é a Palavra
de Deus, nutre o homem interior. O Salmista desejava ser nutrido da Palavra de
Deus: “Sustenta-me conforme a tua Palavra, para que viva, e não me deixes
envergonhado da minha esperança. Sustenta-me, e serei salvo e de contínuo me
alegrarei nos teus estatutos” (Sl.119:116,117). Precisamos de uma substância
forte neste deserto da vida; podemos encontrar isso na Palavra. A Palavra de
Deus é muitíssimo forte. O Salmo 107:19,20 declara: “Então, clamaram ao SENHOR
na sua angústia, e ele os livrou das suas necessidades. Enviou a sua Palavra, e
os sarou, e os livrou da sua destruição”.
Não podemos nos esquecer de
que o deserto é um lugar de passagem e não de moradia. O deserto é um lugar de
aprimoramento. Antes de Davi se assentar no trono de Israel, ele teve que
passar pelo deserto. Antes de Israel chegar na terra de “leite e mel”, teve que
atravessar o deserto. Antes de Paulo ser embaixador de Cristo, ele esteve no
deserto. Antes de Deus nos colocar em um lugar privilegiado, precisamos
enfrentar o deserto.
Se estamos vivendo em
provações, tribulações, se temos sentido muitos apertos neste deserto da via, saiba
que o Senhor está no controle; portanto, não murmure, apenas adore ao Senhor. Veja
o trecho do Salmo 34:17-20: “Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de
todas as suas angústias. Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado
e salva os contritos de espírito. Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR
o livra de todas. Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se
quebra”. “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes” (Salmos
86:7). “O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se
refugiam” (Naum 1:7).
3. A Igreja segundo
as Escrituras
A Igreja segundo as
Escrituras é aquela que se assemelha a Igreja de Atos dos apóstolos – uma
Igreja que vive na dimensão do Espírito, cujos fiéis têm um relacionamento
pessoal com a Trindade divina. Nesta Igreja, o amor é o seu pilar principal;
nela, há batismo no Espírito Santo para o exercício da obra de Jesus; nela, há
profusão dos dons espirituais, ministeriais e de serviços (1Co.12:28-31); nela,
os demônios são expulsos, os enfermos são curados e a operação de sinais e
maravilhas são evidentes; nela, a pregação é cristocêntrica e com a autoridade
do Espírito Santo; nela, os novos convertidos são batizados em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo; nela, há contínua oração e vigilância, pois esperamos
Jesus voltar a qualquer momento para nos arrebatar e nos levar ao Céu, conforme
prometido (João 14:1-3). Enquanto a Igreja estiver aqui, ela deve viver segundo
os ditames das Escrituras Sagradas, pois elas são a regra de fé e prática dos
filhos de Deus.
CONCLUSÃO
Paulo teve um chamado mui
especial para realizar a obra missionária; acredito que ele foi ímpar em tudo o
que realizou. Nada no mundo e nem os obstáculos advindos do próprio Satanás, o
impediu e o desmotivou de cumprir até o fim o seu ministério apostólico. Ele
mesmo disse na antessala do martírio: “Combati o bom combate, acabei a
carreira, guardei a fé” (2Tm.4:7).
Mas, a obra missionária não
foi dada somente ao apóstolo Paulo, foi dada a cada crente salvo em Cristo. Cada
crente deve envolver-se com a evangelização dos pecadores. Cada cristão deve
ser uma fiel testemunha de Cristo. Cada crente pode ser um plantador de
Igrejas. É vontade de Deus que pessoas sejam chamadas por Ele para se tornarem
plantadoras de igrejas. A missão da Igreja de Cristo é evangelizar. A Igreja
não foi edificada por Cristo para construir escolas, fundar hospitais ou
assumir cargos políticos, por mais dignas que sejam tais realizações, mas para
cumprir com o mandato de “ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda
criatura” (Mc.16:15).
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Luciano de Paula
Lourenço – EBD/IEADTC
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências
Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Novo
Testamento).
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Atos -A ação do Espírito Santo na vida da
Igreja.
Rev. Hernandes Dias Lopes. Paulo, o maior líder do Cristianismo.
Pr. Ciro Sanches Zibordi. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. CPAD.
Rev. Hernandes Dias Lopes. 1Corintios – como resolver conflitos na
Igreja.
Rev. Hernandes Dias Lopes. 2Corintios – o triunfo de um homem de Deus
diante das dificuldades.
John Stott. A Mensagem de Atos, até os confins da Terra.
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