domingo, 15 de setembro de 2024

O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

          3º Trimestre de 2024

SUBSÍDIO PARA A LIÇÃO 12

Texto Base: Ester 7:1-10

“Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina” (Provérbios 21:1).

Ester 7:

1.Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,

2.disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará.

3.Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.

4.Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.

5. Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim?

6.E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.

7.E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei.

8.Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.

9.Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela.

10.Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

INTRODUÇÃO

Nesta Lição, estudaremos sobre o tema: "O Banquete de Ester: Denúncia e Livramento". Este foi um momento crucial na história dos judeus no império persa. A rainha Ester, demonstrando coragem e sabedoria, preparou um banquete ao qual convidou o rei Assuero e Hamã. Durante esse banquete, Ester revelou ao rei o plano maligno de Hamã para exterminar os judeus. A revelação provocou a ira do rei Assuero, levando à queda e execução de Hamã, irônica e justamente, na forca que ele havia preparado para Mardoqueu. Destacaremos a maneira como Deus interveio para proteger Seu povo, punindo o ódio, a perversidade e a injustiça. Ao estudarmos estes eventos, veremos como a providência divina e o cuidado amoroso de Deus se manifestam em tempos de grande necessidade, trazendo livramento e justiça.

I. O BANQUETE E A DENÚNCIA

1. A instabilidade de Hamã

Hamã, o poderoso ministro do rei Assuero, experimentou um dia de reviravoltas extremas que expuseram sua instabilidade emocional e moral. Sua jornada começou com a resolução firme de obter a ordem de enforcamento de Mardoqueu. Hamã estava convencido de que seu status e proximidade com o rei lhe garantiriam facilmente esse desejo sombrio. No entanto, o destino lhe reservou um papel humilhante: conduzir Mardoqueu, o mesmo homem que ele queria morto, pelas ruas de Susã, puxando o cavalo do rei, em uma demonstração pública de honra (Ester 6:11). Este evento deve ter abalado profundamente a confiança e a soberba de Hamã.

Ao retornar para casa, Hamã buscou consolo, mas encontrou mais angústia. Seus amigos e sua esposa, Zeres, pressagiaram sua queda iminente, reconhecendo que ele não prevaleceria contra Mardoqueu, se este fosse de fato judeu (Ester 6:13). Este mau prenúncio intensificou sua instabilidade emocional, levando-o a um estado de desespero e confusão.

Para agravar ainda mais sua situação, enquanto ainda processava os eventos do dia, Hamã foi apressadamente levado pelos servos do rei ao banquete preparado por Ester (Ester 6:14). Nesse banquete, ele estava ciente de que algo significativo estava por vir, mas incapaz de prever o desfecho. A mudança brusca de ser um favorecido do rei para um homem em profunda crise, prestes a enfrentar acusações graves, deixou Hamã profundamente perturbado.

A instabilidade de Hamã revela como a arrogância e o ódio podem levar à queda de uma pessoa. Seu dia, que começou com intenções malignas e confiança excessiva, terminou em humilhação e pavor.

Esse episódio sublinha a importância da humildade e da justiça, mostrando que, independentemente do poder e da posição, aqueles que tramam o mal contra os outros podem enfrentar consequências devastadoras. Deus, na Sua providência, utiliza até os planos dos ímpios para realizar Seus propósitos e proteger Seu povo, como demonstrado na vida de Mardoqueu e na queda de Hamã.

2. O banquete do vinho

O consumo de vinho era uma prática comum em celebrações e eventos sociais, e não seria diferente no contexto do reino da Pérsia. Desta feita, o banquete preparado por Ester para Assuero e Hamã, conhecido como "banquete do vinho" (Ester 7:2), não era uma festa desconhecida. Porém, esta prática, embora culturalmente aceita, é vista de forma crítica em várias passagens do Antigo Testamento devido aos perigos e males associados ao consumo excessivo de álcool.

No Antigo Testamento, o vinho é frequentemente associado a situações de descontrole e pecado. Após o dilúvio, Noé plantou uma vinha, embriagou-se e ficou exposto em sua tenda, resultando em uma maldição sobre seu neto, Canaã (Gênesis 9:20-27). A embriaguez de Ló, induzida por suas filhas, levou a um incesto que resultou na origem dos moabitas e amonitas (Gênesis 19:31-38). Esses relatos exemplificam as consequências devastadoras do abuso de álcool.

Provérbios também adverte sobre os perigos do vinho, destacando que ele pode levar à violência, à falta de autocontrole e à miséria (Provérbios 20:1; 23:29-35).

Os sacerdotes levíticos eram proibidos de consumir vinho durante o serviço no tabernáculo para assegurar que permanecessem santos e separados do profano (Levítico 10:8-11). Esta restrição sublinha a importância da sobriedade e da clareza de mente em tarefas sagradas. Além disso, o voto do nazireado exigia abstinência total do vinho, representando uma dedicação especial a Deus (Números 6:2-4).

Um exemplo notável de abstinência é encontrado nos recabitas, uma família que se absteve totalmente de vinho em obediência às instruções de seu antepassado Jonadabe, filho de Recabe. Por sua fidelidade, Deus os honrou e prometeu que sempre teriam descendentes que serviriam a Ele (Jeremias 35:6-19).

O Novo Testamento também adverte contra a embriaguez, aconselhando os crentes a encherem-se do Espírito Santo em vez de se embriagarem com vinho (Efésios 5:18). Este contraste sugere que a vida no Espírito é marcada por autocontrole e santidade, ao contrário do descontrole associado ao consumo excessivo de álcool.

Paulo aconselha a evitar toda aparência do mal (1Tessalonicenses 5:22) e enfatiza que nada deve dominar o crente além do Espírito Santo (1Coríntios 6:12). Pedro exorta os crentes a serem santos em todas as suas condutas, conforme o chamado de Deus à santidade (1Pedro 1:15).

3. “Qual é a tua petição?”

Assuero estava ansioso para descobrir o que afligia Ester, especialmente porque ela se arriscou ao comparecer em sua presença sem ser chamada e, durante o primeiro banquete, manteve o motivo de sua aflição em suspense. Essa combinação de risco pessoal e mistério certamente fez com que Assuero percebesse a gravidade da situação. Por isso, ele estava determinado a atender a qualquer pedido que Ester fizesse, demonstrando sua disposição ao perguntar novamente: “Qual é a tua petição, rainha Ester? [...]Qual é o teu requerimento? Até a metade do reino se fará” (Ester 7:2).

Nesse momento crítico, o coração de Ester provavelmente estava acelerado. Ela estava na presença do rei e de Hamã, o inimigo mortal dos judeus. Ester tinha que ser firme e clara em sua declaração. Demonstrando coragem e determinação, ela revelou a trama maligna de Hamã contra seu povo, expondo sua verdadeira intenção de exterminar os judeus (Ester 7:3-6).

A postura de Ester é um exemplo de sabedoria e compostura. Ela não apenas teve a coragem de se apresentar diante do rei sem ser convocada, mas também soube esperar o momento certo para expor a verdade. Ester agiu com a sabedoria e a virtude de uma mulher que sabia “[abrir] a boca com sabedoria” e manter sua dignidade (Provérbios 31:26).

A história de Ester destaca a importância da sabedoria e da coragem na luta contra a injustiça. Ester usou sua posição e influência de maneira sábia e corajosa, enfrentando um inimigo poderoso para salvar seu povo. Sua determinação e confiança em Deus foram fundamentais para a revelação do plano maligno de Hamã e a subsequente proteção dos judeus. Esta narrativa nos ensina sobre a força e a virtude necessárias para enfrentar desafios e lutar pela justiça, confiando na providência divina em todos os momentos.

II. A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

1. A revelação do plano

Ester, com firmeza e clareza, detalhou ao rei o plano maligno que ameaçava sua vida e a de seu povo. Ela explicou que tanto ela quanto os judeus estavam condenados à destruição - “Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder” (Ester 7:4). Ester sublinhou o absurdo da conspiração de Hamã, que visava o extermínio de toda uma raça. Comparou essa situação à venda de pessoas como escravos, uma prática comum na época, mas enfatizou que, se fosse apenas uma questão de escravidão, ela não teria incomodado o rei.

Ao expor o plano, Ester tocou no coração do rei, mostrando a injustiça e a crueldade da trama. Sua habilidade em comunicar a gravidade da situação e o impacto pessoal que isso teria sobre ela foi crucial. Ester não apenas defendia seu povo, mas também apelava ao senso de justiça do rei, destacando a insensatez e a desumanidade do decreto.

A revelação de Ester foi um momento decisivo, demonstrando sua sabedoria e coragem. Ela soube esperar o momento certo para falar e fez isso de maneira que não apenas salvou seu povo, mas também expôs a verdadeira natureza de Hamã ao rei. Este ato de bravura e perspicácia destaca a importância de usar a sabedoria e a firmeza para enfrentar a injustiça e defender o que é certo. A história de Ester nos ensina que, com fé e coragem, podemos enfrentar grandes desafios e fazer a diferença em situações críticas.

2. Quem fez isso?

A pergunta de Assuero — "Quem fez isso?" — pode parecer estranha, dado que o decreto havia sido assinado em seu nome (Ester 3:12,13). No entanto, não é incomum que líderes governamentais, ou mesmo pais, desconheçam detalhes de ações tomadas sob sua autoridade. Assuero, possivelmente, não estava ciente da gravidade do decreto ou que ele afetava diretamente a rainha, já que ele não sabia que Ester era judia (Ester 2:10). Além disso, Hamã havia sido investido com amplos poderes, e o rei pode ter confiado nele sem questionar seus motivos ou ações.

A surpresa do rei poderia também derivar da revelação do envolvimento do povo da rainha. Assuero amava Ester (Ester 2:17) e a descoberta de que o decreto afetava diretamente a mulher que ele amava mudou drasticamente sua perspectiva. A concessão de poderes a Hamã, sem a devida supervisão, levou a uma situação extrema que agora exigia correção imediata. Hamã, ao aproveitar-se do poder conferido, foi longe demais, e sua tentativa de exterminar os judeus revelou-se uma afronta pessoal ao rei.

A situação também ressalta a importância de limites e respeito mútuo em qualquer grupo social, incluindo famílias. A convivência saudável exige que cada indivíduo respeite os direitos dos outros e não abuse de autoridade ou poder. Hamã, ao ultrapassar esses limites, trouxe ruína sobre si mesmo, um exemplo claro de como o abuso de poder e a falta de consideração pelos outros podem resultar em consequências devastadoras.

Em qualquer contexto, seja governamental ou familiar, a comunicação clara e a supervisão responsável são essenciais para evitar abusos e garantir que todas as ações tomadas estejam alinhadas com os valores e objetivos compartilhados. A história de Hamã e Assuero nos ensina que a confiança cega sem questionamentos pode levar a grandes injustiças, e que a intervenção oportuna e justa é crucial para restaurar a ordem e a justiça.

3. A terrível reação do rei

Assuero, ao compreender a magnitude da injustiça contra os judeus, povo de sua rainha, teve uma reação terrível. Ester, com firmeza, identificou Hamã como o responsável: "O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã" (Ester 7:6). No momento certo, Deus capacitou Ester a “[erguer] a voz em favor dos que não podem se defender” (Pv.31:8). Ester não agiu precipitadamente ou de forma temerária, nem instigou motim ou violência, mas confiou em Deus e esperou o momento oportuno para agir (2Co.10:4).

Assuero, furioso com a revelação, levantou-se do banquete e foi para o jardim do palácio (Ester 7:7). Enquanto isso, Hamã, em pânico, se lançou sobre o assento de Ester, implorando por misericórdia. Quando o rei retornou e viu Hamã nessa posição, interpretou erroneamente a situação, pensando que Hamã estava tentando desonrar a rainha na sua presença (Ester 7:8). Essa interpretação só agravou a situação de Hamã, que já estava em desespero total.

Ester demonstrou grande sabedoria e coragem ao denunciar Hamã no momento certo. Sua abordagem foi estratégica, refletindo sua confiança em Deus e sua habilidade em manejar uma situação delicada. Assuero, ao perceber a gravidade da situação, reagiu com ira, mostrando que a injustiça cometida contra os judeus era intolerável para ele, especialmente por afetar diretamente sua amada rainha.

A história de Ester e Assuero ressalta a importância de agir com sabedoria e confiança em Deus, mesmo diante de grandes injustiças. Ela nos ensina que Deus pode nos capacitar a falar e agir no momento certo, defendendo os oprimidos e trazendo justiça. Além disso, mostra que a precipitação e o abuso de poder, como no caso de Hamã, levam inevitavelmente à ruína.

III. O GRANDE LIVRAMENTO

1. A história da forca chegou ao palácio

A reação física e verbal de Assuero fez seus servos entenderem que a morte de Hamã estava decretada (Pv.20:2). Quando o rei, já furioso, viu Hamã deitado junto à rainha, seu furor redobrou. Os servos imediatamente cobriram o rosto de Hamã, sinalizando sua sentença de morte. O véu era colocado sobre a face da pessoa condenada à morte, pois os reis persas se recusavam a olhar o rosto da pessoa condenada.

A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio. Nada fica oculto (Lc.12:2). Um dos eunucos, Harbona, mencionou a forca que Hamã havia preparado para Mardoqueu, acrescentando que ela tinha cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros. Embora não se saiba exatamente por que Hamã teria preparado uma forca tão alta, é possível que ele quisesse promover um espetáculo público, exibindo sua vingança de maneira grandiosa e humilhante para Mardoqueu.

A providência divina agiu, revertendo os planos malignos de Hamã. O instrumento de morte que ele havia preparado para seu inimigo acabou sendo usado para sua própria execução. Isso demonstra que Deus não deixa impunes aqueles que tramam o mal contra o Seu povo. A justiça divina prevalece, mesmo quando tudo parece conspirar contra os justos. Essa história é um poderoso lembrete de que Deus está no controle e que Ele reverte situações em favor daqueles que confiam Nele.

2. Os ventos mudaram

Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam e se prostravam diante de Hamã. No entanto, é possível que Hamã não fosse tão querido assim na corte. Bastou uma oportunidade para que um dos oficiais do rei, Harbona, sugerisse a execução de Hamã, informando a Assuero sobre a forca que ele havia preparado para Mardoqueu.

Em ambientes de poder, muitas vezes prevalece um sistema de conveniência, onde mudar de lado se torna fácil quando as circunstâncias mudam. Harbona, que pode ter sido parte do grupo que denunciou Mardoqueu a Hamã (Ester 3:3,4), mostrou-se perspicaz ao sugerir a forca para seu ex-superior. Ele não apenas informou ao rei sobre a existência da forca, mas também fez uma insinuação explícita ao mencionar que Mardoqueu era aquele que “falara para bem do rei” (Ester 7:9).

A sugestão de Harbona foi sutil, mas poderosa, destacando a lealdade de Mardoqueu ao rei e o contraste com as intenções maliciosas de Hamã. Assuero imediatamente acatou a sugestão, ordenando que Hamã fosse enforcado na mesma forca que ele havia preparado para Mardoqueu. Provérbios 26:27 ensina que se uma pessoa fizer uma armadilha para outra, ela própria nela cairá.

Essa reviravolta mostra como as alianças e lealdades podem mudar rapidamente em ambientes de poder. Também destaca a justiça divina, que não deixa impunes aqueles que tramam o mal contra os justos. O plano maligno de Hamã acabou se voltando contra ele, e a justiça prevaleceu, reforçando a ideia de que Deus está no controle e pode transformar situações adversas em favor daqueles que confiam Nele.

CONCLUSÃO

Nesta lição, estudamos como Ester, com coragem e sabedoria, revelou ao rei Assuero o plano maligno de Hamã durante o banquete. Este ato de denúncia resultou no livramento dos judeus e na execução de Hamã na forca que ele havia preparado para Mardoqueu. A história ilustra a justiça divina, mostrando que Deus pune o ódio, a perversidade e a injustiça, enquanto cuida amorosamente de Seu povo. O episódio ensina a importância de confiar em Deus, agir com sabedoria e coragem, e destaca que o mal não prevalece contra aqueles que Deus protege.

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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD

William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo Testamento).

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.

Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. CPAD.

Pr. Hernandes Dias Lopes. Rute – uma perfeita história de amor.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima. O caráter do cristão. CPAD.

Comentário Bíblico Beacon. Volume 2.

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