Texto Base: 2 Crônicas 7:11-18
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”(2Cr 7.14).
Caros professores da Escola Bíblica Dominical, e demais seguidores deste blog, esta é a última aula deste 4º trimestre de 2010. Os momentos que passamos juntos estudando a Palavra de Deus foram mui gratificantes. Primeiro, porque Deus preservou a nossa vida diante de tantos conflitos, quer espiritual, quer moral, e, fortificados pela comunhão com Deus, marchamos, convictos da vida eterna em Cristo Jesus, rumo à pátria celestial. Segundo, porque aprendemos que a oração é o meio fundamental para mantermos a comunhão com Deus e decifrarmos qual a sua vontade para determinadas pretensões nossas. Terceiro, aprendemos que a humildade, o respeito, a reverencia e a submissão, são virtudes chaves para adentrarmos a sala do Trono de Deus. Portanto, cada um de nós deve refletir acerca da nossa vida de oração, e estar cônscio da importância do diálogo entre a teoria e a prática. Após essas treze aulas, espera-se que ao menos nossa vida devocional seja modificada. Afinal, de nada adiantará aprendermos a orar, se não orarmos.
Caros professores da Escola Bíblica Dominical, e demais seguidores deste blog, esta é a última aula deste 4º trimestre de 2010. Os momentos que passamos juntos estudando a Palavra de Deus foram mui gratificantes. Primeiro, porque Deus preservou a nossa vida diante de tantos conflitos, quer espiritual, quer moral, e, fortificados pela comunhão com Deus, marchamos, convictos da vida eterna em Cristo Jesus, rumo à pátria celestial. Segundo, porque aprendemos que a oração é o meio fundamental para mantermos a comunhão com Deus e decifrarmos qual a sua vontade para determinadas pretensões nossas. Terceiro, aprendemos que a humildade, o respeito, a reverencia e a submissão, são virtudes chaves para adentrarmos a sala do Trono de Deus. Portanto, cada um de nós deve refletir acerca da nossa vida de oração, e estar cônscio da importância do diálogo entre a teoria e a prática. Após essas treze aulas, espera-se que ao menos nossa vida devocional seja modificada. Afinal, de nada adiantará aprendermos a orar, se não orarmos.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre estudamos acerca da oração. Vimos diversas vezes exemplos de pessoas que oraram e obtiveram resposta às suas orações. Vimos também exemplos de pessoas que negligenciaram a oração e as conseqüências desse ato. Nesta lição, veremos a recomendação de Deus no tocante à oração para o seu povo. Quando da dedicação do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, o Senhor fez promessas, porém a concretização dessas promessas foi condicionada à obediência a Ele (2Cr 7:14). Por extensão, aplica-se, também, à Igreja, o novo povo de Deus da dispensação da graça(1Co 10:32). Para a Igreja Jesus diz mais: “...Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”(Ap 2:10).
Vivemos um instante na Igreja em que uma das frases mais ouvidas é “receba a bênção” ou, simplesmente, “receeeeba”, como se as promessas e as bênçãos divinas fossem uma questão tão somente de se pôr à disposição para ser servido pelo Senhor, que, pateticamente, é reduzido à condição de simples “servo”, “almoxarife”.
Somente aqueles com um senso de relacionamento pessoal (‘chamado pelo Seu nome’) que tratam o relacionamento com Deus seriamente (‘humilharem-se’) recorrerão ao Senhor por ajuda sobrenatural.
Para alcançar as promessas de Deus é preciso estar dentro dos pré-requisitos estabelecidos na Palavra de Deus, sendo uma delas, a obediência à sua lei moral, como consequência do reconhecimento e aceitação de Cristo como Senhor e Salvador.
Que possamos compreender o significado e a profundidade de cada uma das promessas do Altíssimo, pois elas são infalíveis: “... nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo" (1Rs 8:56).
Neste trimestre estudamos acerca da oração. Vimos diversas vezes exemplos de pessoas que oraram e obtiveram resposta às suas orações. Vimos também exemplos de pessoas que negligenciaram a oração e as conseqüências desse ato. Nesta lição, veremos a recomendação de Deus no tocante à oração para o seu povo. Quando da dedicação do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, o Senhor fez promessas, porém a concretização dessas promessas foi condicionada à obediência a Ele (2Cr 7:14). Por extensão, aplica-se, também, à Igreja, o novo povo de Deus da dispensação da graça(1Co 10:32). Para a Igreja Jesus diz mais: “...Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”(Ap 2:10).
Vivemos um instante na Igreja em que uma das frases mais ouvidas é “receba a bênção” ou, simplesmente, “receeeeba”, como se as promessas e as bênçãos divinas fossem uma questão tão somente de se pôr à disposição para ser servido pelo Senhor, que, pateticamente, é reduzido à condição de simples “servo”, “almoxarife”.
Somente aqueles com um senso de relacionamento pessoal (‘chamado pelo Seu nome’) que tratam o relacionamento com Deus seriamente (‘humilharem-se’) recorrerão ao Senhor por ajuda sobrenatural.
Para alcançar as promessas de Deus é preciso estar dentro dos pré-requisitos estabelecidos na Palavra de Deus, sendo uma delas, a obediência à sua lei moral, como consequência do reconhecimento e aceitação de Cristo como Senhor e Salvador.
Que possamos compreender o significado e a profundidade de cada uma das promessas do Altíssimo, pois elas são infalíveis: “... nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras que falou pelo ministério de Moisés, seu servo" (1Rs 8:56).
AS PROMESSAS DE DEUS SÃO CONDICIONAIS - “SE O MEU POVO ORAR”
Na famosa oração de dedicação do Templo, Salomão pediu ao Senhor que atendesse as súplicas do seu povo, quando ele pecasse e fosse exilado: “Ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo de Israel, e faze-os tornar à terra que tens dado a eles e a seus pais” (2Cr 6:24,25). Claro que isto requereria arrependimento, uma mudança de coração, pelo qual o rei orou fervorosamente (6:37-39).
Em seguida, o Senhor apareceu de noite a Salomão para conceder-lhe bênçãos adicionais (2Cr 7:12-18) juntamente com uma advertência (2Cr 7: 19-22; cf 1Rs 9:1-9). As suas palavras a Salomão foram uma breve resposta aos pontos principais da oração de consagração do rei. Deus assegurou-lhe que tinha ouvido(1Rs 9:3; cf 8:28-30) e confirmou que o seu nome estava no Templo, que teria a sua atenção contínua. O Senhor novamente declarou que a obediência era a condição para a continuidade do trono de Davi(1Rs 4:5; cf 8:24-26). Aqui está o severo aviso de que a desobediência irá certamente resultar em cativeiro em uma terra estrangeira, e na destruição do Templo. Os próprios estranhos entenderiam que a causa de tal ruína seria a deslealdade de Israel do seu Deus(1R 9:6-9). Portanto, a obediência ou a santidade da vida é a chave para que Israel cumpra o propósito que Deus tem para a nação, como um povo; a sua desobediência não será tolerada de maneira alguma.
Portanto, obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é ouvida por Deus, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus (Tg 5:16-18; Sl 34:13,14). O Antigo Testamento acentua este mesmo ensino.
Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram ouvidas por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33:17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações – “Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá”(Sl 66:18). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios – “Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue”(Is 1:15). Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra – “e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”(2Cr 7.14).
Vejamos a seguir uma análise sucinta destas promessas condicionais de Deus ao seu povo Israel, que é aplicado a todos nós que fazemos parte da Igreja do Senhor.
1. O povo de Deus. “se o meu povo, que se chama pelo meu nome”. Após a destruição da humanidade pelo dilúvio, formou-se uma única nação por parte dos descendentes de Noé, mas esta comunidade logo se revoltou contra Deus, que dividiu esta nação única através da confusão das línguas (cf Gn 11:1-9), findando-se, assim, a chamada dispensação do governo humano.
Em virtude deste juízo, Deus resolve formar um povo, a partir de Abraão, para trazer a salvação à humanidade(Gn 12:1-3). Perceba-se que a formação deste povo não significa, em absoluto, predileção ou acepção de pessoas, mas visa criar um povo que pudesse ser a demonstração do amor de Deus a todas as nações.
Israel falhou nesta iniciativa de testificar de Deus a todas as nações, notadamente ao rejeitar o Messias (cf João 1:11), abrindo-se, então, uma oportunidade aos gentios para que recebessem a Deus através de Jesus Cristo(João 1:12,13; Rm 9:30-33,10:11-25).
Vive-se o momento da dispensação da Graça aos gentios, da oportunidade para que todos aceitem a Cristo como Salvador(Mt 24:14; 28:19;Mc 16:15; Lc 24:47;At1:8; Ap 5:9,10).
Mediante o perdão divino, passamos a pertencer ao povo de Deus, independentemente de nossa vida anterior, do que tenhamos vindo a fazer(Os.2:23). Não há qualquer maldição hereditária, qualquer reminiscência, qualquer pecado que tenha perdurado, pois o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado (1João 1:7).
a) “Se o meu povo”. A resposta do Senhor começa com uma condicional: “Se”. Não é incomum Deus, em sua Palavra, trazer promessas condicionais, que dependem de uma atitude por parte do homem. Deus estava pronto para ouvir seu povo, mas este deveria estar pronto para dar o passo em direção ao Senhor. O povo deveria buscar ao Senhor para que a resposta divina chegasse a eles.
b) “Que se chama pelo meu nome”. O povo de Israel era chamado o povo de Deus. Infelizmente, por diversas ocasiões, o povo se rebelou contra o Senhor e esqueceu a quem pertencia, e essa atitude trouxe diversos julgamentos da parte de Deus. Ser chamado pelo nome do Senhor exige grande responsabilidade, pois requer ser um exemplo. Não bastava orar; era preciso ter compromisso com o Deus que os tirou da escravidão.
2. Condições para cumprimento das promessas de Deus. O castigo que Deus envia ao seu povo nos tempos de declínio moral, indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, a esterilidade e a peste(2Cr 7:13). A promessa de Deus, embora originalmente feita a Israel, é de igual modo aplicável ao povo de Deus em qualquer época, desde que este povo, uma vez sob castigo divino, satisfaça as seguintes condições para um avivamento espiritual e restauração do santo propósito e benção de Deus para seu povo(cf At 3:19):
a) “Humilhar-se”. Deus aceita o coração quebrantado, que se vê na dependência dele para receber o perdão de seus pecados e manter a comunhão. Pessoas com coração altivo não são aceitas pelo Senhor. Quando se imaginava que bastava a pessoa apresentar-se ao Senhor com animais para serem mortos, Deus usa o salmista e diz: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”(Sl 51:17). Portanto, o povo de Deus deve reconhecer as sua faltas, manifestar tristeza pelo seu pecado e renovar seu compromisso de fazer a vontade de Deus. Humilharmo-nos diante de Deus e da sua Palavra, importa em reconhecer nossa pobreza espiritual(2Cr 11:16; 15:12,13,15; 34:15-19; Sl 51:17; Mt 5:3).
b) “Orar”. O povo de Deus deve clamar com fervor, pedindo-lhe misericórdia. Deve depender totalmente dele e confiar nele para a sua intervenção. A oração deve ser fervente e perseverante até Deus responder do Céu(cf Lc 11:1-13;18:1-8; Tg 5:17,18).
c) “Buscar a minha face”. Pode parecer redundante esta fala do Senhor, mas lembremo-nos de que muitas pessoas não buscam o Senhor em oração. Jesus contou a parábola do fariseu e do publicano, e nela mostrou a possibilidade de uma pessoa orar, mas não buscando ao Senhor: “O fariseu, estando em pé, orava consigo...”(Lc 18:11). O fariseu não estava orando a Deus: ele orava de si para si mesmo. E esse é o tipo de oração hipócrita. Sua oração não ia além do templo, não chegava à presença de Deus. Sabe por quê? Porque se tratava de uma oração vazia, egoísta, vaidosa, hipócrita, cheia de arrogância, exaltação e pedantismo religioso. Ora, nós sabemos que Deus não ouve a oração feita com arrogância.
O publicano, pelo contrário, via muito bem a si mesmo e só tinha olhos para os seus pecados. Não tinha nenhuma pretensão, mas apenas a convicção de que era pecador. Esse homem humilde e convicto do seu estado de pecador estava arrependido diante de Deus. Seu único pedido era por piedade, ou seja, por perdão. E Deus ouviu o pecador arrependido e o perdoou. O publicano saiu do templo perdoado e justificado.
O povo de Deus deve, portanto, com dedicação, humildade, temor e tremor buscar a Deus de todo o coração e ansiar pelo seu perdão e pela sua presença.
d) “E se converter dos seus maus caminhos”. A oração exige de nós que tornemos a fazer aquilo que agrada a Deus. O povo deve se arrepender com sinceridade, abandonar pecados específicos e todas as formas de idolatria, renunciar o mundanismo e chegar-se a Deus; pedindo misericórdia, perdão e purificação(2Cr 29:6-11; 2Rs 17:13; Jr 25:5; Zc 1:4; Hb 4:16).
Orar é importante, como também ter um coração quebrantado e buscar a face do Senhor, mas não podemos permanecer no pecado. É preciso ter uma atitude de conversão, de mudar de caminho, de não cometer os erros que vimos fazendo.
3. Deus cumpre suas promessas. “Então, eu ouvirei... perdoarei... Sararei”. Quando são cumpridas as quatro condições acima da parte de Deus, para o avivamento e renovação espiritual do seu povo, cumpre-se também a tríplice promessa divina do avivamento:
a) Deus ouvirá a oração do seu povo – “eu ouvirei dos céus”. Deus desviará a sua ira do seu povo, ouvirá o seu clamor angustiado e atenderá a sua oração(2Cr 7:15). Noutras palavras, a primeira evidência de um reavivamento é Deus começar a ouvir, do Céu, a oração e respondê-la, e a manifestar compaixão pelo seu povo(Sl 85:4-7; 102:1,2,13; Jr 13:3; Jl 2:12,13,18,19).
b) Deus perdoará o seu povo – “e perdoarei os seus pecados”. Deus purificará o seu povo dos seus pecados e restaurará entre eles o seu favor, presença, paz, verdade, justiça e poder (cf Sl 85:9-13; Jr 33:7,8; Os 10:12; 2Co 6:14-18).
c) Deus sarará o seu povo e sua respectiva terra – “e sararei a sua terra”. Deus promete restaurar a comunhão por meio do perdão dos pecados, e na sequência, restaurar a ordem social e física na nação, derramando novamente chuvas (isto é, favor e bênçãos físicas) e o Espírito Santo (isto é, despertamento espiritual entre o seu povo e entre os perdidos, cf. Sl 51:12,13; Os 5:14; 6:3,11; Jl 2:28-32).
Esse é o resultado de se buscar ao Senhor da forma que Ele deseja e aceita: a garantia de que Deus estará inclinado às orações que forem feitas a Ele, desde que cumpra as condições por Ele estabelecidas, como as que foram mencionadas acima. Portanto, busquemos a presença do Senhor continuamente, a fim de que o nosso Deus, segundo as suas riquezas, supra todas as nossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Fp 4:19).
CONCLUSÃO
A oração de Salomão pelas bênçãos de Deus tinha sido condicional. A resposta do Senhor foi dada nas mesmas condições. Não importa quão profundo seja o problema trazido pelo pecado; existe uma promessa segura de Deus: “se o meu povo, que se chama pelo nome.... e sararei a sua terra(2Cr 7:14). Mas, o povo de Deus deve caminhar em obediência às suas leis ou será rejeitado.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. E-Mail: luloure@yahoo.com.br. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
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Fonte de Pesquisa: Bíblia de Estudo-Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Pentecostal. Revista Ensinador Cristão – CPAD nº 44. Guia do leitor da Bíblia. A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck. Comentário Bíblico Beacon – CPAD. Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – William Macdonald. Através da Bíblia – Lucas – John Vernon McGee.
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