Texto Básico: Mc 1:35-45
“Mas tu,
quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai,
que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará
publicamente” (Mt 6:6).
INTRODUÇÃO
A palavra “motivação” pode ser
definida como o “motivo para a ação”; é o ímpeto que leva o ser humano ao
movimento; é aquela força interna que o dinamiza a realizar o seu intento; é
uma mescla entre razão e emoção que se concentram para alcançar algo. A
experiência nos ensina que podemos ir muito mais longe se nossa motivação for
correta, ao passo que desmotivados teremos pouca chance de triunfo.
O cristão motivado é aquele que embora passe por lutas está sempre confiando
e sempre aguardando as promessas de Deus para a sua vida (Hb 6:15). A motivação
tem uma relação estreita com a fé, pois pela fé somos motivados a crer no
impossível (Hb 11:1). Também relaciona-se com a perseverança - a motivação nos
encoraja a perseverar na fé (Rm 12:12;Mt 24:13). Também a motivação se
relaciona com a alegria, que faz parte do fruto do Espírito Santo
(Gl 5:22) - apesar das circunstâncias o cristão não tem razões para andar
triste, cabisbaixo ou carrancudo (1Ts 5:16; 2Co 6:10; 5:6-7).
Cada cristão deve sempre ter uma
motivação em sua vida, ou seja, a motivação é um meio importante para nunca
desistirmos daquilo que almejamos alcançar. Mas, pode um crente ser tentado com
motivação errada? Sim, e o risco disse é ser conduzido por caminhos errados, a
fim de receber recompensas erradas. Quando nosso objetivo é a
auto-glorificação, deixamos de fazer o que Deus nos chamou a fazer e passamos a
administrar nossa própria vida, centrados em nós mesmos.
Nesta Aula, iremos entender qual
deve ser a verdadeira motivação do crente, iremos nos conscientizar de que não
fomos chamados para a fama e saberemos que o anonimato não é sinônimo de
derrota.
I.
A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE
1. A verdadeira motivação do crente: Jesus
Cristo. Cristo é a fonte de motivação que nos capacita a viver
acima de todas as circunstancias e de nossos próprios sentimentos. Era Cristo
que enchia continuamente o coração dos apóstolos. O apóstolo Paulo chegou a
exclamar com total propriedade: “Porque para mim o viver é Cristo” (Fp 1:21).
Ainda que Paulo tivesse de morrer, ele se alegraria. Ele sempre tinha Cristo em
mente, e isso lhe dava novas forças todos os dias para vencer as adversidades.
Esse é o lema de todos os cristãos que conhecem, amam e buscam servir ao Senhor
com fidelidade.
2. A verdadeira motivação do crente: o amor de Cristo - “ Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim:
que, se um morreu por todos, logo, todos morreram”(5:14).
O que levava o apóstolo Paulo a servir de forma tão incansável e abnegada na
pregação do Evangelho? Neste versículo, uma das mais importantes da carta de
2Corintios, Paulo revela sua motivação: o amor de Cristo. O amor de
Cristo nos constrange, nos impele, como uma pessoa é impelida em uma
multidão. Ao contemplar o amor extraordinário que Cristo havia demonstrado por
ele, Paulo não podia deixar de ser impelido a servir a esse Senhor maravilhoso.
Por
causa do sacrifício vicário de Jesus Cristo somos agora nova criatura(2Co
5:17), ou seja, temos uma nova posição em relação a Deus e ao mundo. Temos
agora uma nova forma de viver, na qual desaparece a vida pregressa e os velhos
costumes. Por ocasião da conversão, não apenas viramos uma página de nossa vida
velha, começamos um novo estilo de vida sob o controle do Espírito Santo. Esse
novo estilo de vida é consequência lógica da conversão, pois o amor de Deus
pela humanidade (João 3:16) constrange-nos a viver integralmente para Ele.
3. A
verdadeira motivação do crente: servir a Jesus. Servir a
Jesus significa ter a mesma motivação
que Ele teve. Tal pessoa é honrada pelo Pai na mesma medida que o próprio
Senhor Jesus foi honrado. Isso Ele nos prometeu: “E, se alguém me servir, o
Pai o honrará”.
4. A
verdadeira motivação do crente: a Santificação -“Segui
a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”(Hb 12:14).
Qual a motivação se sermos santos? Vermos a face do Senhor. A santificação deve ocorrer em ‘todo o vosso espírito, e alma, e
corpo’, conforme lemos em 1Tessalonicenses 5:23. Isso significa que devemos ser
santos em nosso viver, e em nossa conduta — isto é, em nosso caráter,
inteiramente —, e em nosso proceder, externamente. Mantenhamo-nos, pois,
separados do mundo pecaminoso.
5. A
verdadeira motivação do crente: Céu e Eternidade. No
cristianismo, alguns afirmam que todos receberão salvação. Mas essa posição de
inclusivismo não está baseada na Bíblia e não foi a posição histórica da
ortodoxia cristã. Passagens como Mateus 25:46, João 3:36, 2Tessalonicenses
1:8-9 e várias outras ensinam claramente que nem todos serão salvos. Ser salvo
ou não ser salvo deve ser um fator de motivação para todo crente compartilhar sua fé, porque está em
jogo a eternidade.
Enquanto vemos Deus preparando o
cenário para o drama dos eventos do fim dos tempos, devemos estar motivados a
servi-lo ainda mais até que Jesus venha. Que o nosso coração se ocupe com Suas
palavras: "E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que
tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega,
o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam
as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à
árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Ap 22:12-14).
II.
NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA
Fama é a
“opinião geral sobre a excelência de alguém”; “é a qualidade daquilo que é
notório; reputação”. As Escrituras sagradas relatam que a Fama de Jesus era
notória em todas as cidades de Israel(cf Mt 4:24;Mt 9:31;Mc 1:28; Lc 4:14, 37;
5:15). Não dava para escapar, as características especiais de Jesus o fazia
famoso, mesmo contra a sua vontade. Certa vez Jesus estava em uma cidade e de
repente um homem cheio de lepra vendo a Jesus se prostrou e afirmou com muita
intensidade: “Mestre! se você quiser, agora mesmo eu posso ser limpo”, e Jesus
cheio de compaixão reafirmou dizendo que queria. Nesse exato momento a lepra
desapareceu! Mas fez uma exigência para aquele rapaz, que não dissesse nada a
ninguém, apenas que se apresentasse ao sacerdote e oferecesse o sacrifício
estipulado pela lei de Moisés. No verso seguinte a Bíblia fala que a Fama de
Jesus se propagava como o fogo e que muitas pessoas juntavam-se para ouvir as
suas palavras e por Ele serem curadas das suas enfermidades(cf Lc 5:12-16). O
mais interessante de toda essa história é que em vez de Jesus se inflamar com
toda essa repercussão de seu ministério, Ele se retira para o deserto, um lugar
solitário para orar. O que chama à atenção aqui é o fato de que a Fama e Jesus
não era algo buscado por Ele; pelo contrário, Ele se afastava para estar
sozinho. Jesus não veio para exibir fama, não! Ele “veio buscar e salvar o que
se havia perdido”(Lc 19:10). Hoje muitos exercem seu ministério para
serem famosos e reconhecidos pelas pessoas e não para Deus; fazem de tudo para
estarem em evidência. Mas, assim como Jesus, o crente salvo não foi chamado
para Fama.
Paulo escrevendo aos crentes de
Colossos admoesta-os que, se efetivamente ressuscitaram com Cristo, devem
buscar “as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:1b,2). O
autêntico cristão está procurando o Céu e pensando no Céu. Seus pés estão na
Terra, mas a cabeça está no Céu. Vive como cidadão do Céu enquanto ainda está
na Terra.
Paulo, ao escrever aos seus
maiores colaboradores, os crentes de Filipos, disse que “…uma coisa faço, e
é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão
diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em
Cristo Jesus” (Fp 3:13b,14); “(…) a nossa cidade está nos céus, donde também
esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp.3:20). A autoridade
espiritual que Paulo possuía, a sua posição privilegiada na igreja do Senhor
não o fazia almejar a glória e a fama nesta Terra, mas seu fim, seu objetivo
era morar no Céu, eram as coisas de cima, as bênçãos espirituais.
Lamentavelmente, muitos crentes,
nos nossos dias, estão caminhando no mesmo erro dos gnósticos daquele tempo.
Buscam não as coisas que são de cima, mas as coisas da Terra. Estão atrás do
evangelho e de Jesus para enriquecerem nesta vida, para terem prosperidade
material, para terem saúde física, para terem “unção”, ou seja, “poder
espiritual” apenas para angariarem reconhecimento dos semelhantes, a fim de
serem servidos pelos outros, tendo após si uma série de discípulos e de
admiradores. É uma característica dos falsos mestres quererem se cercar de
seguidores e discípulos, aparecendo em lugar de Cristo, crescendo em orgulho e
soberba, quando, na verdade, os verdadeiros servos do Senhor são humildes e
preferem desaparecer em favor de Cristo, assim como procedeu João Batista (João
3:30) que, não por outro motivo, foi apontado por Jesus como o maior dos homens
que já existiu (Mt 11:11).
Muitos são os que não temem
mentir para alcançar projeção, fama e reconhecimento no meio dos crentes.
Quantas “visões”, “revelações”, “profecias” não são simplesmente mentiras?
Entretanto, a Bíblia, que é a Palavra de Deus e permanece para sempre (1Pe
1:25a), continua a dizer que os mentirosos não têm parte alguma com Deus e que
todos aqueles que amam e cometem mentira ficarão fora da Pátria celestial (Ap
21:8; 22:15). Tomemos muito cuidado, vigiemos e não pratiquemos, de forma
alguma, a mentira, nem dela tiremos proveito, amando-a. A pessoa realmente
liberta do jugo do pecado, a pessoa realmente liberta por Jesus, não mente
(João 8:36).
Devemos parar um pouco e
refletir: por que somos crentes? para que somos crentes? o que temos feito tem
correspondido ao porquê e ao objetivo de sermos crentes? Por que e para que
temos ido para a igreja? Por que e para que temos exercido esta ou aquela
função na igreja? Por que e para que temos vivido quando estamos fora do
templo, no nosso dia-a-dia? A resposta a estas questões é fundamental para
sabermos se estamos buscando ou pensando nas coisas que são de cima ou se
estamos voltados para as coisas que são da Terra.
III. O ANONIMATO
NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA
Há um clichê em moda hoje,
balbuciado por muitos animadores de auditório: “você vai sair do anonimato!”.
Através desse chavão, vemos um exército de novos pregadores, desestabilizados
espiritualmente, com o objetivo de chegar ao topo da fama. Ser famoso é o alvo
pretendido; é a busca incessante. A mídia é o meio mais pretendido por esses
ufanistas para se lançar à fama. Eles gostam de usar o exemplo de Davi, que
Deus o tirou de trás da malhada das ovelhas e o tornou rei de Israel.
Proliferam esse modismo como se o anonimato fosse sinônimo de derrota.
A verdadeira motivação que existia
há um tempo era: tornar-me um pregador ou um cantor para a edificação da igreja
e alcançar os perdidos para Deus. Hoje, as reais motivações estão ligadas aos
interesses pessoais, como pregar para um grande público, ter o nome conhecido,
sair do anonimato. Será que se esqueceram do grande pregador do deserto, João
Batista, que pregava até para reis, mas sua motivação era: “que Ele (Jesus)
cresça e eu diminua” (João 3:30)?
O apóstolo Paulo tinha poucos
amigos que cooperavam incansavelmente no seu ministério, dentre eles estava
“Jesus, chamado Justo”(Cl 4:11); não se tem nenhuma informação a seu respeito,
é o tipo do crente cooperador, cujo serviço, que é eficaz, só Deus ver.
O próprio Senhor Jesus não buscou
fama ou reconhecimento popular, pois pedia que não anunciassem o que Ele estava
fazendo(cf Lc 5:13,14).
O caminho da humildade, do
anonimato (“Teu Pai que vê em secreto te recompensará” -Mt 6:6), da cruz, está
sendo esquecido, e agora está sendo criado um caminho egoísta, diabólico e
cheio de orgulho humano.
Gostaria que o Evangelho da cruz,
do arrependimento e da renúncia saísse do anonimato e nós permanecêssemos
escondidos debaixo das asas do Todo Poderoso! É oportuno observar que o
anonimato entre os homens na obra de Deus nada significa diante do Senhor, e
querer “aparecer”, “fazer aparecer o nome” pode não ser uma boa conduta entre
os servos do Senhor, os quais devem se alegrar “… antes por estarem os
seus nomes escritos nos céus”(Lc 10:20).
1. A
verdadeira sabedoria. A sabedoria deste mundo é meramente efêmera, e suas
qualidades não condizem com o caráter de um povo separado do pecado. É uma
sabedoria que exclui Deus, que glorifica a auto-suficiência humana, que faz do
homem a autoridade suprema e que se recusa a reconhecer a revelação de Deus em
Jesus Cristo. A sabedoria deste mundo direciona as pessoas para a inveja,
espírito faccioso, perturbação e toda obra perversa. Por isso Tiago diz que a
sabedoria deste mundo é “terrena, animal e diabólica”(Tg 3:15,16). Ela
determina o modo ímpio de viver do povo deste mundo.
A verdadeira sabedoria é mais
que conhecimento, o qual é simples acumulo de fatos; é mais que percepção
humana: é discernimento celestial. Ela envolve o conhecimento de Deus e dos
labirintos do coração humano. É mais que simples conhecimento é aplicação
correta do conhecimento em assuntos morais, espirituais ao enfrentar situações
confusas; na complexidade das relações humanas. O conhecimento é obtido pelo
estudo, mas quando o Espírito Santo enche um homem, Ele concede sabedoria para
usar e aplicar esse conhecimento de maneira correta.
A verdadeira sabedoria nem sempre
é estimada. Para ilustrar essa verdade, Salomão comenta o caso de uma
“pequena cidade” habitada por poucas pessoas e, portanto, indefesa. Certo dia,
um rei poderoso a sitiou com artilharias com o fito de conquistá-la. A situação
parecia perdida quando um “homem pobre, porem sábio”, propôs um plano para
salvar a cidade. Naquele momento, o sujeito se tornou um herói, mas pouco tempo
depois caiu no esquecimento. Tão logo a cidade se viu livre do perigo, o
conselho daquele homem pobre passou a ser desprezado, e ninguém se interessou
por ele (cf Ec 9:13-16).
Apesar da ingratidão e da
indiferença do ser humano, as palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem
mais que os gritos de um tirano que governa entre tolos( Ec 9:17). O povo logo
esqueceu o pobre sábio, mas ele não deu importância alguma para isso, pois o
que mais queria era livrar, de uma vez por toda, a sua querida cidade das mãos
do tirano. Da mesma forma, o que importa, no final, não é o reconhecimento e a
gratidão que recebemos pela obra que realizamos, mas as almas das pessoas em
quem semeamos sementes de justiça.
É melhor ser um sábio calado e
honesto que, apesar de esquecido, deixa um rastro de muitos benefícios, do que
um tolo arrogante e vociferante que embora aplaudido por muitos “destrói muitas
bens” (Ec 9:18).
“O temor do Senhor é o princípio
da sabedoria” (Sl 111:10; Pv 9:10).
2. A
simplicidade. A simplicidade não tem nada a ver com pobreza. Ao
contrário, a riqueza está na simplicidade. Simplicidade é a ausência de
artifícios, é o caminho para se chegar a humildade, ser servil, ser menos “eu”
para ser mais “o outro” combatendo atos e sentimentos que insistem em nos
afastar do centro da vontade de Deus. Jesus foi o maior exemplo de simplicidade
que conhecemos, no falar, no agir, no ensinar. Ele que é o Filho de Deus, não
ousou ser como Deus. Ele que possui tudo que há na Terra(cf Sl 24:1), nunca a
percorreu com soberba e altivez. Jesus ensinava seus discípulos, concedendo-lhes
sabedoria, para que pudessem ser enviados para pregar o evangelho com
simplicidade no viver e no ensinar, fazendo-se exemplo, como ele, Jesus, foi
exemplo, para que soubessem ser prudentes e cheios de amor.
Quando o crente perde a simplicidade
cristã torna-se orgulhoso e insuportável, inclusive para o próprio Deus(ler 1Pe
5:5). “Deus vela pelos
simples”(Sl 116:6).
3. O
equilíbrio. Vivemos num mundo sob pressão, um mundo competitivo
que exige que as pessoas seja sempre melhores para que possam suplantar os
obstáculos e atinjam os objetivos determinados. A busca convulsa pelas coisas
deste mundo tem tornado as pessoas
estressadas, ansiosas e egoístas. Isso não ocorre somente no mundo
ímpio, não! Infelizmente, o fardo da competitividade tem se alastrado no meio
da irmandade cristã, contrapondo, assim, os princípios norteadores da Palavra
de Deus, os quais delineiam o viver do genuíno cristão.
Não estamos aqui para adquirir
fama ou sucesso, estamos aqui para triunfo(2Co 2:14). E o verdadeiro triunfo, o verdadeiro êxito, é o de obter a salvação
na pessoa bendita de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Somente neste fim,
diz o profeta Malaquias, veremos a diferença entre o justo e o ímpio (Ml 3:18),
entenderemos quem, na verdade, é o exitoso, o triunfante, pois de que adianta
ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Mc 8:36). Portanto, você
não precisa mostrar nada a ninguém. Não se transforme num ser que você não é só
para ganhar fama. Nunca foi a vontade de Jesus que seus filhos se curvassem à
fama, ao sucesso, à riqueza ou ao poder.
Devemos estar cônscios de que
estamos no mundo mas não somos daqui, o nosso alvo é o Céu, é viver com Cristo
eternamente. Se você é talentoso, se Deus te deu capacidade especial de
sobressair em determinados aspectos da vida, quer secular, quer espiritual, não
deixe que isso lhe ufane e desperte em seu coração o orgulho. Seja equilibrado,
moderado, tenha autocontrole. A glória deve ser dada sempre a Deus, o dono de
tudo.
CONCLUSÃO
Esta é a motivação do cristão: a fé
na Palavra de Deus. Uma fé inabalável onde não podemos ter medo de enfrentar
problemas e dificuldades. Devemos sim nos esforçar para dar o melhor de nós. É
certo que, em certas alturas da nossa vida, acabamos por falhar. Mas não é por
isso que devemos parar de tentar, ficar desmotivados. Todos os dias devemos
lutar, esforçar-nos para vencer as barreiras. O medo não é compatível com os
vencedores. É preciso substituí-lo com a coragem. Na Bíblia, Deus pronunciou
366 vezes a frase “Não temas!”. Todos os dias Deus diz para mim, para você:
“Não temas!”. Cabe a nós procurar a nossa força interior para superar o nosso
medo e vencer.
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof.
EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo
Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 51 – CPAD.
Buscando as coisas que são de
cima – Rev.Hernandes Dias Lopes.
Abençoamado Luciano
ResponderExcluirPaz
Ative-me a este seu post, tão logo li seu comentário no blog do amigão Guedes.
Que bela mensagem! Reflexão, meditação, edificação - coisas típicas de quem é, realmente, temente a Deus e, por não ser louco, não despreza o ensino e o conhecimento(Pv 1:7).
Ensinar é preciso; aprender é necessário para que não sucumbamos em razão da ignorância escriturística.
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, pois como a alva ele virá.
Para-béns - não!
Muitos bens por você e por sua página.
NEle, que primeiro nos amou.
Alberto.
Prezado irmão Alberto muito grato pela tua participação neste blog. Fico feliz por ler esta postagem. Que o Senhor te abençoe sobremaneira!
ExcluirLuciano Lourenço
Jesus é a luz do mundo, ele vive em nois, basta aceitolo de todo coração e se arrepende dos pecados.. (" Parebéns pelo os artigos ")
ResponderExcluirhttp://vidaemotivos.blogspot.com.br/
Minha buscar e sejus cristo, não temer, por que ele é comigo. Obrigado pelo artigo.
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