domingo, 2 de setembro de 2012

EDUCAÇÃO CRISTÃ CONTINUADA – Aula 11



DESCOBRINDO O NOVO TESTAMENTO



HEBREUS E TIAGO


Texto Básico:Hebreus 1:1-4


“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”(Hebreus 11:1).

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao estudo panorâmico do Novo Testamento, estudaremos nesta Aula a Carta aos Hebreus e a de Tiago. Hebreus é um documento magistral, escrito para os judeus que estavam avaliando Jesus ou lutando com esta nova fé. A mensagem deste livro é que Jesus é o melhor, supremo e suficiente Salvador. Embora o livro de Hebreus seja chamado de “Carta”(Hb 13:22), tem a forma e o conteúdo de um sermão. A Epístola de Tiago expõe as práticas hipócritas e ensina o correto comportamento cristão; confrontação, desafios e um chamado ao comprometimento lhe aguardam em suas páginas.

I. HEBREUS, A SUPERIORIDADE DE CRISTO

1. Autoria e destinatário.
a) Autoria. Evidências intrínsecas sugerem que o autor pertencia à segunda geração de cristãos (Hb 2:3) e que o livro teria sido escrito antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C. Sugestões quanto à atribuição da autoria a Paulo ou Lucas foram descartadas, principalmente porque o estilo grego difere em muito do correspondente aos textos destes dois autores. Segundo Lutero, Apolo teria sido o autor. Enquanto que outros, a creditaram a Priscila. O que sabemos é que, independentemente do nome do autor, quem a escreveu era muito bem familiarizado com o Antigo Testamento, em particular com o Pentateuco e os Salmos, pois 23 das 29 citações derivam diretamente desses livros. Também é evidente o fato de que o autor considera toda a revelação do Antigo Testamento como voltada diretamente para Jesus que cumpre, não somente profecias específicas, mas também a intenção das revelações mais antigas. Quem quer que tenha sido o autor, foi verdadeiramente tão mestre das Escrituras, que a reconheceu sob a ótica de Jesus Cristo.
b) Destinatário. A Epístola aos Hebreus é singular no Novo Testamento por muitas razões. Ela não começa como Carta, entretanto assim a termina e é claramente endereçada à Itália ou escrita lá (Hb 13:24) para um grupo específico, provavelmente cristãos hebreus. Se a Itália é o destino desta Carta, a perseguição sangrenta de Nero(64 d.C.) faz ela retroceder para, o mais tardar, meados de 64. É bastante provável que Hebreus tenha sido escrita entre 63 e 65 d.C.  Presume-se que originalmente Hebreus se dirigia a uma pequena igreja que se reunia numa casa e, portanto, não tinha vínculo com uma congregação grande e famosa que mantivesse viva a tradição de sua origem e destino.
2. Conteúdo. Hebreus começa enfatizando que tanto a aliança antiga (judaísmo) quanto a nova (cristianismo) são religiões reveladas por Deus (Hb 1:1-3). Na seção doutrinária que se segue (Hb 1:4-10:18), o escritor mostra como Jesus é superior aos anjos (Hb 1:4-2:18), aos líderes religiosos (Hb 3:1-4:13) e sacerdotes (Hb 4:14-7:28). O cristianismo ultrapassa o judaísmo por ter uma aliança melhor (Hb 8:1-13), um santuário melhor (Hb 9:1-10) e um sacrifício suficiente pelos pecados (Hb 9:11-10:18).
Tendo estabelecido a superioridade do cristianismo, o escritor parte para as implicações práticas de seguir a Cristo. Os leitores são exortados a apegarem-se à sua nova fé, a encorajarem-se uns aos outros e aguardarem ansiosamente a volta de Cristo (Hb 10:19-25). São advertidos das consequências de rejeitar o sacrifício de Cristo (Hb 10:26-31) e lembrados das recompensas da fidelidade (Hb 10:32-39). Então, o autor explica  como viver pela fé, citando exemplos de homens e mulheres fiéis na história de Israel (Hb 11:1-40), encorajando-os e exortando-os quanto ao cotidiano cristão (Hb 12:1-17). Esta seção termina comparando a antiga aliança com a nova (Hb 12:18-29). O escritor conclui com exortações morais (Hb 13:1-17), um pedido de oração (Hb 13:18,19), uma bênção e saudações (Hb 13:20-25).
3. Contexto e Tema. De modo geral, Hebreus trata da fantástica batalha que ocorre ao se trocar um sistema religioso por outro. Há a violenta ruptura dos antigos laços, os estresses e as tensões do afastamento e as enormes pressões exercidas sobre o renegado para voltar.
Nessa Epístola, porém, não se trata apenas do problema de deixar um antigo sistema por um novo de igual valor. Ao contrário, a questão era deixar o judaísmo por Cristo, e, como mostra o autor, isso envolvia substituir o intangível pelo tangível, o ritual pela realidade, o prévio pelo definitivo, o temporário pelo permanente; em suma, o bom pelo melhor. O problema também incluía trocar o popular pelo impopular, a maioria pela minoria, os opressores pelo oprimido. E isso precipitava muitos problemas sérios.
A Carta foi escrita para o povo de origem judaica. Esses hebreus tinham ouvido o evangelho pregado pelos apóstolos e os outros durante a primeira fase da Igreja e tinham visto os poderosos milagres do Espírito Santo que confirmavam a mensagem. Eles tinham respondido às boas-novas de uma das três maneiras:
1. Alguns creram no Senhor Jesus e foram genuinamente convertidos.
2. Ouros professaram tornar-se cristãos, foram batizados e assumiram seus postos nas igrejas locais.
Contudo, nunca nasceram de novo pelo Espírito Santo de Deus.
3. Outros ainda, indiferentes, rejeitaram a mensagem da salvação.
Esta Carta trata dos dois primeiros casos: os hebreus verdadeiramente salvos e os que nada tinham além de uma fachada de cristianismo. Quando um judeu deixava a fé de seus antepassados, era visto como vira-casaca e um apóstata, e muitas vezes era punido com uma ou mais das penas seguintes:
·         privação do direito de herança pela família;
·         excomunhão da congregação de Israel;
·         perda de emprego;
·         perda de bens;
·         tormento mental e tortura física;
·         ridicularização pública;
·         prisão;
·         martírio.
É evidente que sempre havia uma rota de fuga. Se esse judeu renunciasse a Cristo e voltasse ao judaísmo, seria poupado de novas perseguições. Como se lê nas entrelinhas desta Carta, podemos detectar alguns fortes argumentos usados para persuadi-lo a retornar à antiga fé:
·         o rico patrimônio dos profetas;
·         o proeminente ministério dos anjos na história do antigo povo de Deus;
·         a associação com Moisés, o ilustre legislador;
·         laços nacionais com Josué, o brilhante comandante  militar;
·         a glória do sacerdócio de Arão;
·         o sagrado santuário que Deus escolheu para nele habitar entre seu povo;
·         a aliança da lei concedida por Deus por meio de Moisés;
·         os utensílios divinamente escolhidos no santuário e o magnífico véu;
·         os serviços no santuário, especialmente o ritual do grande dia da Expiação (Yom Kippur, o mais importante dia do calendário judaico).
Podemos praticamente ouvir os judeus do século I apresentando todas essas glórias de sua antiga e ritualística religião e depois perguntando com desdém: "O que vocês, cristãos, tem? Nós temos tudo isso. O que vocês têm? Nada senão uma simples sala, uma mesa e pão e vinho sobre a mesa! Vocês querem dizer que deixaram tudo aquilo por isso?".
A Epístola aos Hebreus é realmente uma resposta à pergunta: "O que vocês tem?". Em uma palavra, a resposta é Cristo. Em Cristo, temos:
·         aquele que é maior do que os profetas;
·         aquele que é maior do que os anjos;
·         aquele que é maior do que Moisés;
·         aquele que é maior do que Josué;
·         aquele cujo sacerdócio é superior ao de Arão;
·         aquele que serve em melhor santuário;
·         aquele que apresentou melhor aliança;
·         aquele que é o antítipo dos utensílios típicos e do véu;
·         aquele cuja oferta de si, feita uma vez por todas, é superior aos repetidos sacrifícios de bois e cabritos.
Assim como as estrelas perdem o brilho diante da glória maior do sol, também os tipos e a intangibilidade do judaísmo tornam-se insignificantes diante da glória superior da pessoa e da obra de Jesus.
Havia ainda o problema da perseguição. Os que professavam ser seguidores do Senhor Jesus enfrentavam oposição amarga e fanática. Para os verdadeiros cristãos, isso poderia conduzir ao desalento e desespero. Eles, portanto, precisavam ser encorajados a ter fé nas promessas de Deus, precisavam de perseverança em vista do futuro galardão.
Para os que eram apenas cristãos nominais, havia o perigo da apostasia. Após professar ter recebido Cristo, eles poderiam renunciar a ele completamente e retornar à religião ritualística. Isso era tão ruim quanto pisotear o Filho de Deus, profanando seu sangue e insultando o Espírito Santo. Para esse pecado intencional, não havia arrependimento ou perdão. Contra esse pecado, há repetidas advertências: Em Hb 2:1, ele é descrito como desviar-se da mensagem de Cristo; Em Hb 3:7-19, é o pecado da provocação, ou de endurecer o coração; Em Hb 6:6, é o cair ou cometer apostasia; Em Hb 10:25, é deixar de congregar-se; Em Hb 10:26, é o pecado deliberado ou voluntário; Em Hb 12:16, é mencionada a venda do direito de primogenitura por uma simples refeição; Finalmente, em Hb 12:25, é chamado recusa em ouvir aquele que está falando do céu. Mas todas essas advertências referem-se aos diferentes aspectos do mesmo pecado: a apostasia.
A mensagem de Hebreus é oportuna hoje como foi no primeiro século da Igreja. Precisamos ser constantemente lembrados dos privilégios e das bênçãos eternas que são nossas em Cristo. Necessitamos de coragem para perseverar, apesar da oposição e das dificuldades. E todos os que professam ser cristãos precisam ser alertados contra o retorno à religião de cerimoniais depois de ter provado e visto que o Senhor é bom.

II. TIAGO, OS PADRÕES  DO HOMEM PIEDOSO

1. Autoria e destinatários.
a) Autoria. A maneira do autor se identificar simplesmente como “Tiago” (Tg 1:1), revela sua posição de destaque na obra. Tiago, meio-irmão de Jesus (Gl 1:19) e dirigente da igreja de Jerusalém, é geralmente tido como o autor. Seu discurso no Concílio de Jerusalém (At 15:13-21), bem como as descrições dele noutras partes do Novo Testamento (veja: At 12:17; 21:18; Gl 1:19; 2:9,12; 1Co 15:7) correspondem perfeitamente com o que se sabe dele como autor desta Epístola. O mais provável é que Tiago tenha escrito esta Epístola durante a década de 40 d.C. Segundo o historiador judaico Josefo, Tiago, irmão do Senhor, foi martirizado em Jerusalém, em 62 d. C.
O Novo Testamento faz menção de quatro pessoas com o nome de Tiago. Todos eles foram considerados possíveis autores desta Epístola, mas com diferentes graus de probabilidade:
1.       Tiago, o apóstolo, filho de Zebedeu e irmão de João (Mt 4:21). Se o apóstolo Tiago fosse o autor, a aceitação da Carta não teria demorado tanto (cf. a seguir). Ademais, ele foi martirizado em 44 d.C., provavelmente antes da redação desta Epístola.
2.       Tiago, filho de Alfeu (Mt 10:3). Exceto pela presença de seu nome nas listas dos apóstolos, é praticamente desconhecido. O fato de o autor referir-se a si mesmo como "Tiago", sem nenhum título distintivo, mostra que era bastante conhecido na época.
3.       Tiago, pai de Judas (não o Iscariotes; Lc 6:16). Por ser ainda mais desconhecido, é razoável descartá-lo como autor da Carta.
4.       Tiago, o meio-irmão do Senhor (Mt 13:55; Gl 1:19). Quase certamente é o autor. Era bastante conhecido, porém modesto, uma vez que não menciona seu parentesco com Cristo. Foi ele quem presidiu o Concílio de Jerusalém e passou os últimos dias de vida nessa cidade. Era conhecido como um cristão judeu zeloso, de estilo de vida extremamente austero. Em resumo, é lembrado peta história (Josefo) e pela tradição da igreja como cristão qualificado para escrever esta Epístola.
Tiago, que era um líder na Igreja de Jerusalém e que presidiu o Concílio de Jerusalém (At 15), é identificado em Gl 1:19 como “o irmão do Senhor”. Foi considerado um dos pilares da igreja, juntamente com Pedro e João (Gl 2:9). O Novo Testamento cita Tiago como um dos filhos de Maria, mãe de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).
Tiago passou por uma transformação maravilhosa. Anteriormente, juntamente com seus irmãos, foi cético a respeito de Jesus durante seu ministério terrenal (João 7:5), mas foi convertido quando tornou-se uma testemunha ocular da ressurreição (1Co 15:7). O historiador da igreja primitiva Hegésipo identificou-o como “Tiago, o Justo”, testificando de sua extraordinária piedade, seu zelo pela obediência à lei de Deus e sua singular devoção à oração. Foi dito que os joelhos de Tiago se tornaram tão calejados por causa da oração que pareciam joelhos de camelo. Josefo registra que Tiago foi martirizado em 62 d.C. Eusébio diz que lhe bateram até à morte com uma clava depois de ter sido atirado do parapeito do templo; Hegésipo também registra que ele foi lançado do pináculo do Templo.
b) Destinatário. A Carta é dirigida às doze tribos que se encontram na Dispersão (gr. Diáspora), uma referência aos judeus de nascimento, pertencentes às doze tribos de Israel. Em decorrência do pecado de Israel, o povo fora expulso da terra natal e encontrava-se disperso entre as nações ao redor do Mediterrâneo. A primeira dispersão ocorreu quando as dez tribos (Reino do Norte - Samaria) foram levadas ao cativeiro pelos  assírios, em 721 a.C. A maior parte desses cativos nunca voltou à pátria. A segunda dispersão teve lugar a partir de 605 a.C, em etapas, quando os habitantes do Reino do Sul (Judá) foram deportados para a Babilônia. Apenas um remanescente regressou à terra no tempo de Esdras e Neemias. O relato do dia de Pentecostes mostra que, naquela ocasião, havia em Jerusalém judeus devotos de todas as partes do mundo conhecido (At 2:4). Tais indivíduos poderiam ser chamados corretamente de judeus da Dispersão. Posteriormente, porém, ocorreu uma dispersão de judeus cristãos. Vemos em Atos 8:1 que os primeiros cristãos (a maioria de origem judaica) se espalharam pela Judéia e Samaria devido à perseguição promovida, entre outros, por Saulo de Tarso. Essa dispersão volta a ser mencionada em Atos, na passagem que diz que os cristãos se espalharam até a Fenícia, Chipre e Antioquia. É possível, portanto, que os leitores da Carta de Tiago fossem judeus dispersos durante um desses períodos de crise.
Apesar de não fazermos parte do público-alvo original da Carta, podemos aplicá-la a nós, pois todos os cristãos verdadeiros são estrangeiros e peregrinos neste mundo (Fp 3:20; 1Pe 2:11).
2. Contexto e tema. Tiago talvez tenha sido o primeiro livro escrito do Novo Testamento e, portanto, possui um tom claramente judaico. Não obstante, seus ensinamentos não devem ser relegados a uma época passada, pois são aplicáveis e ainda relevantes aos dias atuais.
A atualidade dos temas se deve ao fato de Tiago ter-se baseado em grande escala nos ensinamentos de Jesus no Sermão do Monte, como se pode ver claramente nestas comparações:
Tema
Tiago
Paralelo em Mateus
Adversidade
1:2,12; 5:10
5:10-12
Oração
1:5; 4:3; 5:13-18
6:6-13
Os bons olhos
1:8; 4:8
6:22,23
Riquezas
1:10,11; 2:6,7
6:19-21,24-34
Ira
1:19,20; 4:1
5:22
A lei
1:25; 2:1,12-13
5:17-44
Mera profissão
1:26,27
6:1-18
A lei régia
2:8
7:12
Misericórdia
2:13
5:7
Fé e obras
2:14-26
7:15-27
Raiz e frutos
3:11,12
7:16-20
A verdadeira sabedoria
3:13
7:24
O pacificador
3:17,18
5:9
Julgar outros
4:11,12
7:1-5
Tesouros enferrujados
5:2
6:19
Juramentos
5:12
5:33-37
A Carta se assemelha a Provérbios no estilo irregular, intenso, vívido e difícil de esquematizar. A palavra sabedoria aparece reiteradamente.
Outra palavra-chave em Tiago é irmãos. Ocorre dez vezes e nos lembra que Tiago escreve para cristãos, embora pareça, ocasionalmente, dirigir-se também a incrédulos.
Em alguns sentidos, é a Carta mais autoritária do Novo Testamento, pois contém mais instruções do que todos os outros escritos. Encontramos, no curto espaço de cento e oito versículos, nada menos que cinquenta e quatro imperativos.
3. Conteúdo. Tiago começa sua Carta esboçando algumas características gerais da vida cristã (Tg 1:1-27). A seguir, exorta os cristãos a agirem de forma justa na sociedade (Tg 2:1-13). Após este conselho prático faz um discurso teológico sobre a relação entre a fé e as obras (Tg 2:14-26). Então mostra a importância de controlar a língua (Tg 3:1-12). Em Tg 3:13-18, Tiago distingue dois tipos de sabedoria: a terrena e a divina. Então encoraja seus leitores a abandonarem seus desejos maus e a obedecerem a Deus (Tg 4:1-12). Tiago reprova aqueles que confiam em seus próprios planos e posses (Tg 4:13-5:6). Finalmente, exorta seus leitores a serem pacientes uns com os outros (Tg 5:7-11), a serem diretos e objetivos em sujas promessas (Tg 5:12), a orarem uns pelos outros (Tg 5:13-18) e a ajudarem-se mutuamente a permanecerem fiéis a Deus (Tg 5:19-20).

CONCLUSÃO

A mensagem de Hebreus foi importante para os judeus cristãos e também é importante para nós hoje. À semelhança deles, precisamos perceber que Cristo é o nosso grande Sumo Sacerdote, Aquele para quem apontavam todo o rito e cerimoniais do judaísmo. Independente do que você esteja considerando como enfoque mais importante na vida, saiba que Cristo é superior. Ele é a revelação perfeita de Deus, o sacrifício final e completo pelo pecado, o mediador compassivo e compreensivo, e o único caminho para  a vida eterna. Leia Hebreus e comece a enxergar a história e a vida sob a perspectiva de Deus.
A mensagem de Tiago denota maior ênfase à vida prática do cristão. Esta Carta poderia ser considerada um livro que orienta o viver cristão. Não é suficiente falar da fé cristã, Tiago diz; devemos vivê-la - “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?”(Tg 2:14). A prova da realidade da nossa fé é uma vida transformada. Leia, portanto, Tiago e torne-se uma pessoa que pratica a Palavra do Senhor (Tg 1:22-25).


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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Panorama do Novo Testamento – ICI, São Paulo, 2008).

William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).

Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.

Guia do Leitor da Bíblia – Lawrence O. Richards

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