No 2º Trimestre letivo de 2016 estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema: “MARAVILHOSA
GRAÇA - O Evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos”. Serão
13 temas relacionados com a Epístola aos Romanos. Estudar esta Epístola é como
matricular-se na escola superior do Espírito Santo e aprender as verdades mais
profundas e mais importantes do cristianismo. Paulo escreve Romanos para
repartir com a igreja da capital do império o significado do Evangelho. Nessa Epístola
ele discorre sobre a condição de ruína e perdição tanto dos gentios como dos
judeus. Também mostra que a salvação é pela graça, independentemente das obras,
tanto para os gentios como para os judeus.
As lições serão
comentadas pelo Pr. José Gonçalves e estão distribuídas sob os seguintes
Temas:
Lição 1 - A Epístola aos Romanos.
Lição 2 - A Necessidade Universal da
Salvação em Cristo.
Lição 3 - Justificação, somente pela
fé em Jesus Cristo.
Lição 4 - Os Benefícios da
Justificação.
Lição 5 - A Maravilhosa Graça.
Lição 6 - A Lei, a Carne e o
Espírito.
Lição 7 - A Vida Segundo o Espírito.
Lição 8 - Israel no Plano da
Redenção.
Lição 9 - A Nova Vida em Cristo.
Lição 10 - Deveres Civis, Morais e
Espirituais.
Lição 11 - A Tolerância Cristã.
Lição 12 - Cosmovisão Missionária.
Lição 13 - O cultivo das relações
interpessoais.
I. MARAVILHOSA GRAÇA
“Porque
a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt
2:11).
A Maravilhosa graça de Deus é a mais extraordinária manifestação
do amor divino para com a humanidade. Ela traduz a bondade do Senhor e o seu
desejo de favorecer o homem, de ser misericordioso com o ser humano, ainda que
o homem não mereça esta benevolência divina, vez que pecou e se rebelou contra
o seu Criador. Entretanto, apesar do pecado, Deus mostrou seu amor em relação
ao homem, por intermédio da sua Maravilhosa Graça. Sem que o homem mereça coisa
alguma, Deus providenciou um meio pelo qual o homem pudesse retornar a conviver
com Ele. Ele enviou seu Filho para que morresse em nosso lugar e satisfizesse a
justiça divina. Portanto, a todos quantos crerem na obra do Filho, Deus permite
que venha novamente a ter comunhão com Ele, ainda que imerecidamente. É este
favor imerecido que consiste na Maravilhosa Graça de Deus.
1. Aspectos da
Graça de Deus. Vários são os aspectos da Graça
de Deus. Como demonstração, citarei apenas quatro aspectos.
a) A Graça comum. Deus não é
apenas o Criador da Terra, do homem, e de tudo que nela há, mas, pela sua Graça
Comum, ou Universal, ele é também o Sustentador de todas as coisas, incluindo a
existência do homem, conforme afirmou Paulo, em Atenas: “Porque n’Èle vivemos, e nos movemos, e existimos...”(Atos 17:28).
Sem a Graça comum, ou Universal, que é um favor imerecido que ele
quis e continua concedendo ao homem, não haveria vida sobre a Terra. Deus,
através de sua Graça Comum, abençoa todos os homens, crentes e incrédulos. Foi
o que o Senhor Jesus deixou claro, quando afirmou: “... porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça
sobre justos e injustos”(Mt 5:45).
Assim, quer o homem saiba disto, ou não; quer reconheça ou não a
misericórdia de Deus; quer seja grato ou não, na verdade a sua vida está nas
mãos de Deus e é sustentado pela sua Graça.
É Deus quem controla o dia e a noite, que administra as estações
do ano, que mantém a regularidade dos movimentos de rotação e translação da Terra,
que mantém o equilíbrio da cadeia alimentícia, que regula o sistema de defesa
do corpo humano, entre tantos outros benefícios concedidos pela sua Graça
Comum, ou Universal. Por isto, nós que conhecemos a Palavra de Deus, dizemos
que “As misericórdias do Senhor são a
causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim”(Lm
3:22).
b) A graça
salvadora. Sem qualquer mérito humano, mas
unicamente pela sua graça, Deus quis prover um meio de salvar o ser humano. E
proveu. E a graça salvadora de Deus não tem limites, é inesgotável, é
abundante. Por isto, ela envolve todo o mundo, é suficiente para predispor toda
a humanidade a tornar-se merecedora da Redenção Divina, oferecendo-lhe a
oportunidade de escapar da justa e inevitável condenação – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm
6:23.) E porque é o “Deus de toda a graça”, conforme está escrito em 1Pedro
5:10, ele “...quer que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade”(1Tm
2:4). Nesse sentido, e para que isto pudesse acontecer, foi que “... a graça de
Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”(Tito 2:11).
c)
Graça justificadora e regeneradora. A graça de Deus é a fonte
da justificação do homem (cf Rm 3:24; Ef 2:8). Ela
substitui o pecado na vida do homem, que é justificado pela fé em Cristo Jesus.
Quando somos justificados, somos atingidos pela graça divina (Rm 5:18), graça
que sobrepuja a nossa velha natureza, de tal sorte que o apóstolo diz que “onde o pecado abundou, superabundou a graça”
(Rm 5:20). Também na vida do justificado, a graça reina pela justiça para a
vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor (Rm 5:21).
A graça, portanto, passa a ser o
critério do nosso relacionamento com Deus. Somos, a todo momento, atingidos
pelo favor imerecido do Senhor. É por este motivo que o tempo em que vivemos é
denominado de “dispensação da graça” (cf. Ef 3:2), ou seja, o período em que o
relacionamento de Deus para com os homens é regido pela “graça”, pelo favor
divino em relação ao homem que não leva em consideração os méritos humanos.
A justificação é recebida pela fé quando o ser humano crê em
Jesus, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador, ou seja, no momento em
que ocorre a conversão, quando se torna uma “nova criatura” (2Co 5:17). Desta
feita, a pessoa torna-se partícipe da família de Deus, como bem diz o apóstolo
Paulo: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos
dos Santos e da família de Deus” (Ef 2:19).
d) Graça santificadora. A santificação
é parte integrante da vida cristã, e o cristão que não deseja a santificação
está perdendo o temor a Deus. Como Deus deseja também nos auxiliar no processo
de santificação, Ele nos dá o seu Santo Espírito para habitar em nós e nos
orientar nesta separação do mundo, ou seja, separação do pecado (não dos
pecadores). A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do convertido, se ele
se dispuser a negar-se a si mesmo, para ter uma vida de santidade.
A santificação é um processo
espiritual, que tem início na conversão, e deve prosseguir por toda a vida do
crente, até a morte, ou o seu encontro com Cristo, em sua vinda. É o estado
vivencial daquele que é santo, que vive em santidade. A falta de santificação
anula os efeitos da regeneração e da justificação. Diz a Bíblia: "Segui a
paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb
12.14).
A vida cristã somente pode
progredir e se desenvolver se houver separação do pecado, o que deve ser
perseguido até o dia do arrebatamento da Igreja. A salvação é um contínuo
processo que, iniciando-se na regeneração, fruto do arrependimento e da
conversão, prossegue, após a justificação, mediante a santificação, até o seu
instante final, que é a glorificação.
II. O EVANGELHO DE JESUS CRISTO REVELADO
NA CARTA AOS ROMANOS
A Epístola aos Romanos não foi escrita
prioritariamente para corrigir algum problema na igreja de Roma, mas para fazer
uma apresentação e uma defesa do Evangelho de Jesus Cristo. Este é o Evangelho
libertador que Cristo trouxe ao mundo, por mercê de Deus, independentemente das
obras humanas (Ef 2:8,9). Paulo se referiu a este Evangelho de maneira muito
eloquente em Atos 20:24: “Mas em nada
tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus”. Nenhum
título poderia expressar de maneira mais apropriada o evangelho que Paulo
pregava do que “o evangelho da graça de
Deus”. Esta é a mensagem que toca profundamente e trata do favor de Deus
concedido aos pecadores culpados e ímpios que não mereciam outra coisa senão a
eternidade no inferno. Este Evangelho da graça conta como o Filho do amor de
Deus se despiu da glória suprema do Céu para sofrer, derramar seu sangue e
morrer no Calvário a fim de oferecer o perdão dos pecados e a vida eterna a
todos os que creem nele. A mensagem do Evangelho de Cristo é a única porta
aberta por Deus para a salvação do pecador.
1. O que é o Evangelho de
Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos? Na visão do Rev.
Hernandes Dias Lopes, o Evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos:
a)
Não é o evangelho da prosperidade. Hoje vemos florescer no mundo
outro evangelho (Gl 1:6,7), um falso evangelho, o evangelho da prosperidade, e
não o evangelho da cruz. Esse evangelho promete conforto, e não sacrifício;
sucesso, e não renúncia; riquezas na terra, e não bem-aventurança no céu. Esse
evangelho coloca o ser humano no centro, em vez de Deus. É antropocêntrico, e
não teocêntrico. Nesse evangelho é Deus quem está a serviço do homem, e não o homem
a serviço de Deus. Nesse evangelho é a vontade do homem que deve ser feita no
céu, e não a vontade de Deus que deve ser feita na terra.
O evangelho da prosperidade é um falso
evangelho. Confunde prosperidade com salvação; riqueza na terra com
bem-aventurança no Céu. Troca a cruz pelo dinheiro; a bem-aventurança eterna
pela prosperidade; a salvação pelo sucesso. Esse falso evangelho substitui a
promessa das mansões celestiais pelas mansões da terra; constrói castelos de
areia na terra, mas não faz nenhuma provisão para o Céu. Esse falso evangelho
tem ludibriado muitos obreiros gananciosos, atraído muitas pessoas avarentas e
afastado de Deus os incautos em vez de conduzi-los ao Salvador.
b) Não
está centralizado em milagres e prodígios. Há
muitos falsos obreiros que pregam um evangelho apenas para aliviar a dor do corpo,
e não para sarar as enfermidades da alma. Pregam cura, e não arrependimento;
milagres, e não a fé salvadora. Pregam sobre os supostos direitos que o homem
tem e não sobre a necessidade de esse mesmo homem se arrepender.
Precisamos reafirmar com toda convicção que
Deus realiza milagres, pois Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele jamais
abdicou de seu poder. Porém, o evangelho não é constituído apenas de milagres.
O milagre pode abrir portas para o evangelho, mas não é o evangelho. As pessoas
que mais viram milagres foram as gerações mais incrédulas. As três gerações que
mais viram prodígios na História foram as pessoas que viveram nos dias de
Moisés, de Elias e dos Apóstolos. Essas três gerações se renderam à
incredulidade. O milagre em si não é suficiente para converter o pecador.
Somente o Espirito Santo pode fazê-lo. Depois do estupendo milagre do
Pentecostes, o povo ficou cheio de ceticismo, preconceito e zombaria, mas quando
Pedro se levantou para pregar a Palavra os corações se derreteram.
Jesus não veio ao mundo apenas com o
propósito de aliviar a dor do corpo; ele veio para salvar o homem do pecado e
da ira vindoura. Sua missão principal foi morrer na cruz e ressuscitar dentre
os mortos para nos salvar.
c) Não
ê o evangelho do descompromisso com o senhorio de Cristo.
Há muitas pessoas que entram para a igreja, mas não nascem de novo. Elas fazem
parte da igreja na terra, mas não da Igreja no Céu. Têm seu nome registrado no
rol de membros da igreja, mas não no Livro da Vida. São filhos de crentes, mas
não filhos de Deus. Foram batizados com água, mas não com o Espírito Santo. São
pessoas que aderiram à igreja, mas não se converteram a Cristo. Professam o
nome de Cristo com seus lábios, mas o negam com suas obras. Chamam Jesus de Salvador,
mas não o obedecem como Senhor. São pessoas que frequentam a igreja, mas não
mudam de vida. Professam uma coisa, mas praticam outra. Há um abismo entre o
que dizem e o que fazem, entre sua teologia e sua vida.
Aqueles que ainda têm apetite pelas iguarias
do mundo nunca experimentaram o sabor do pão do Céu, pois Jesus disse que quem
comer esse Pão nunca mais terá fome. Aqueles que correm para as fontes do mundo
jamais beberam da água da vida, pois Jesus disse que quem beber dessa água
nunca mais terá sede.
d) É
o poder de Deus para salvação de todo o pecador, de todos aqueles que creem em
Jesus Cristo (Rm 1:16).
Há poderes que destroem, como a bomba
atômica que sepultou as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Mas, o Evangelho
é o poder Onipotente de Deus para livrar o homem da ira vindoura e reintegrá-lo
àquela glória da qual ele foi destituído por causa do pecado. O Evangelho de
Jesus Cristo é o poder de Deus para a salvação. Não há salvação fora do Evangelho.
Não há esperança para o pecador sem o Evangelho. O Evangelho é a mensagem do amor
de Deus, da graça salvadora e do perdão infinito. O Evangelho é Deus amando o
pecador; é o justo perdoando o culpado; é a porta do Céu escancarando-se para o
perdido; é a vida sendo oferecida aos mortos em seus delitos e pecados.
O Evangelho de Jesus Cristo livra o homem da
condenação e dá-lhe salvação; tira-o do império das trevas e transporta-o para
o reino da luz. O Evangelho de Jesus Cristo arranca o homem das cadeias da
condenação e concede-lhe libertação. Tira-o das entranhas da morte e oferta-lhe
vida eterna. Essa salvação é passada, presente e futura. Quanto à justificação,
já fomos salvos; quanto à santificação, estamos sendo salvos; quanto à
glorificação, seremos salvos. Na justificação fomos salvos da condenação do
pecado; na santificação estamos sendo salvos do poder do pecado; e na glorificação
seremos salvos da presença do pecado.
2. Algumas
verdades acerca do Evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro “Romanos
– o evangelho segundo Paulo”, destaca as seguintes verdades acerca do Evangelho de Jesus Cristo
revelado na Carta aos Romanos:
a) O Evangelho não vem do homem, mas de Deus - "... separado para o evangelho de Deus" (Rm 1:1). Paulo deixa claro que ele não é a fonte do
evangelho, mas apenas seu arauto. O apóstolo não é a fonte da mensagem, mas seu
canal. Ele não cria a mensagem, apenas a transmite. A origem do Evangelho não
está na terra, mas no céu. O evangelho não é fruto da cogitação humana, mas da
revelação divina. Há muitos "evangelhos" inventados ou distorcidos
pelos homens. Esses outros evangelhos representam as reivindicações pretensiosas
de homens presunçosos. Esses evangelhos não passam de falsos evangelhos (Gl 1:6-8).
O Evangelho de Deus é sua jubilosa proclamação da vitória e da exaltação de seu
Filho, e da consequente anistia e libertação que os homens podem desfrutar pela
fé nele.
b) O Evangelho foi concebido na eternidade (Rm 1:2) – “o qual
antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. O Evangelho
não é uma inovação, uma espécie de plano B, porque o plano A fracassou. O Evangelho
foi concebido na eternidade, anunciado por Deus na História, prometido pelos
profetas, prefigurado nos sacrifícios judaicos e plenamente cumprido em Cristo.
Há uma continuidade perfeita entre o Antigo e o Novo Testamento. O Evangelho
que Paulo anuncia é aquele prometido pelos profetas no Antigo Testamento e
revelado aos apóstolos no Novo Testamento. Paulo crê firmemente na suficiência
das Escrituras para nos revelar o conteúdo do Evangelho. Ele não aceita nenhum Evangelho
além daquele revelado nas Escrituras. Nada de introduzir alguma novidade
estranha à Palavra de Deus. O conteúdo do Evangelho se limita à revelação
divina que temos nas Sagradas Escrituras.
c) A essência do Evangelho (Rm 1:3,4) – “acerca
de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado
Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição
dos mortos - Jesus Cristo, nosso Senhor”. O Evangelho tem como essência o
Filho de Deus. É o Evangelho de Jesus Cristo. Jesus Cristo é o eixo, o cerne, o
conteúdo e a essência do Evangelho. Portanto, apartar-se de Jesus, um passo que
seja, significa afastar-se do Evangelho. O centro das Escrituras é o próprio Cristo.
Como Filho, ele é mais que Abraão, Moises, Davi, Salomão ou qualquer
profeta. É a plenitude concreta de Deus. Na verdade o cristianismo é Cristo. Ele é a
essência, a suma e a substância do Evangelho. Jesus é o Messias dos judeus e o
Senhor dos cristãos.
d) A natureza do Evangelho (Rm 1:16,17) - “Porque não
me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de
todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se
descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá
da fé”. O Evangelho é a boa-nova do
amor de Deus ao homem; é a boa notícia do perdão de Deus ao pecador. No
evangelho resplandecem tanto o amor quanto a justiça de Deus.
e) A abrangência do Evangelho (Rm 1:5). “... entre
todos os gentios". O Evangelho
de Deus, cujo conteúdo é Cristo, destina-se a todos os gentios, a todos os
povos. Os judeus pensavam que as boas-novas de salvação eram destinadas apenas
a eles. No entanto, o plano eterno de Deus incluía todos os povos. Cristo
morreu a fim de comprar para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e
nação (Ap 5:9). John Stott é enfático quando escreve: "Precisamos libertar-nos
de todo orgulho, seja de raça, nação, tribo, casta ou classe, e reconhecer que
o Evangelho de Jesus Cristo é para todos, sem exceção e sem distinção. Este é
um tema de suma importância em Romanos".
f) A finalidade do Evangelho (Rm 1:16) – “Porque
não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação
de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego". O
Evangelho é o poder de Deus para a salvação. O Evangelho não é um poder
destruidor, mas salvador. Nenhum poder na terra pode salvar o homem, exceto o Evangelho.
g) O resultado do Evangelho (Rm 1:17) – “Porque
nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo
viverá da fé”. O Evangelho produz não apenas fé salvadora, mas também fé
santificadora. O justo viverá pela fé. O justo é salvo pela fé, vive pela fé, vence
pela fé e caminha de fé em fé.
CONCLUSÃO
Que Deus nos
abençoe e nos dê inteligência espiritual para que possamos, com a indispensável
inspiração do Espírito Santo, expor Aulas inspiradas, e que elas venham
proporcionar maturidade e crescimento espiritual em todos aqueles que delas
participarem. Sem o conhecimento das Escrituras é impossível chegarmos à
maturidade cristã e crescermos espiritualmente. O profeta Oséias denunciou que
o povo de Deus perece por falta de conhecimento (Oséias 4:6). Quando a igreja despreza
ou subestima o ensino sólido e fiel das Escrituras, ela sucumbe diante das
muitas novidades, estranhas à verdade, que aparecem no mercado religioso.
Precisamos ser zelosos da doutrina para podermos reconhecer o que é falso
ensino e assim rechaçá-lo.
Que o Espírito
Santo nos ilumine!
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Ev. Luciano de Paula Lourenço
Disponível
no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências
Bibliográficas:
Bíblia
de Estudo Pentecostal.
Bíblia
de estudo – Aplicação Pessoal.
Comentário
Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Comentário
do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Romanos – O Evangelho segundo Paulo. Rev. Hernandes Dias Lopes.
Hagnos.
A Mensagem de Romanos. John Stott. ABU.
Parabéns por mais esta brilhante exposição.
ResponderExcluirP.S.Há uma frase a ser retificada :“Aqui está quem seu sou e aquilo em que acredito”. Salvo melhor entendimento.
Um abraço e a paz do Senhor.
Obrigado pela participação, pr. Jacson! Obrigado, também, pela observação!
ExcluirUm abraço!