3° Trimestre/2022
Texto Base: Atos 2.1-4; 1 Coríntios 12.7-11
“E todos foram cheios
do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem” (At.2:4).
Atos 2:
1.Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo
lugar;
2.e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e
impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3.E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais
pousaram sobre cada um deles.
4.E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
1 Coríntios 12:
7.Alas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
8- Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro,
pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9.e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito,
os dons de curar; 10- e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a
profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de
línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11.Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo
particularmente cada um como quer.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos da “sutileza do enfraquecimento da identidade
pentecostal”. A principal identidade do movimento pentecostal é o batismo no
Espírito Santo com a evidência do falar em outras línguas e os dons espirituais.
As línguas como sinal do batismo no Espírito Santo é um distintivo do derramamento
do Espírito Santo no dia de Pentecostes, em Jerusalém e, na atualidade, no avivamento
da rua Azusa, nº 312, em Los Angeles, Califórnia, em 1906, o qual é considerado
o mais duradouro e extraordinário avivamento espiritual de toda a história da
Igreja, uma demonstração viva e inequívoca de que nos aproximamos celeremente
da volta de Jesus Cristo para arrebatar a sua Igreja, pondo fim a dispensação
da graça. Este derramamento do Espírito em Azusa tornou-se um centro irradiador
do pentecostalismo clássico para o mundo. Vários pioneiros do avivamento
mundial foram influenciados pelo derramamento do Espírito Santo em Azusa e em
outras igrejas dos Estados Unidos da América como, por exemplo, em igrejas de
Chicago. Entre esses pioneiros, estavam Gunnar Vingren e Daniel Berg.
Na verdade, o que distingue o pentecostalismo clássico de outros
“pentecostalismos” é justamente a doutrina da evidência do Batismo no Espírito
Santo. Para os pentecostais clássicos, que têm nas Assembleias de Deus a sua
representante principal, o falar em outras línguas é o sinal físico do
recebimento do batismo no Espírito Santo. Mas esse fenômeno, nascido no
princípio da Igreja, num cenáculo em Jerusalém, e que ressurgiu de forma
fervorosa no avivamento da rua Azusa, tem sido arrefecido nestes últimos
tempos. Há um movimento sutil que visa enfraquecer a identidade pentecostal;
esse movimento é real e se encontra dentro das igrejas locais, mesmo dentro da
Assembleia de Deus. Há quem trabalhe para enfraquecer a busca do batismo no Espírito
Santo e a manifestação dos dons espirituais, no culto ao Senhor. É preciso que
os remanescentes do fogo do Pentecostes se levantem no poder do Espírito Santo
e resistam com fervor as sutilezas que visam enfraquecer a identidade
pentecostal.
I. O PENTECOSTES BÍBLICO
1. O Espírito prometido
A Promessa do Batismo no Espírito Santo foi feita por Deus no Antigo
Testamento, e o Profeta que proferiu com mais nitidez sobre essa promessa
divina foi Joel, descrita no livro que leva o seu nome, no capítulo 2:28,29 -
“Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos
mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias
derramarei o meu Espírito”.
Entretanto, na Antiga Aliança, havia a manifestação do Espírito Santo em
momentos especiais e sobre a vida de diferentes pessoas. Vemos, por exemplo, o
Espírito Santo agindo sobre a Criação (Gn.1:2); na vida de Bezalel, por ocasião
da construção do Tabernáculo (Êx.31:2,3); sobre a vida dos juízes de Israel,
tais como: Gideão (Jz.6:34); Jefté (Jz.11:29) etc. Enfim, de uma forma mais
específica, o Espírito de Deus sob o Antigo Pacto atuava sobre a vida de
pessoas escolhidas para obras especiais, tais como os sacerdotes, reis e
profetas (Êx.28:41; 1Sm.16:14; 1Rs.19:16) e Anciãos (Nm.11:16,17) etc. O povo
apenas presenciava a manifestação do Espírito na vida dessas pessoas.
Portanto, existia uma ação restrita do Espírito de Deus na Antiga Aliança. Porém, a partir do cumprimento da promessa no
Pentecostes, depois da Ascenção de Cristo, o Espírito Santo não é mais
exclusividade de alguns, mas para todos. A promessa é de “derramamento” que
atingiria “toda a carne” (Jl.28a); ou seja, o Espírito prometido, que, segundo
os preceitos judaicos, era peculiar ao povo de Israel, estaria sendo
disseminado entre todas as nações, entre todos os povos, sobre todo o ser
humano. Portanto, tal promessa prenunciava um tempo inteiramente novo sobre a
Terra, onde a presença do Senhor se faria sentir além das fronteiras do “reino
sacerdotal”, da “propriedade peculiar entre os povos”, que era Israel
(Ex.19:5,6), algo jamais visto pela humanidade desde a queda do homem no jardim
do Éden.
2. O Espírito derramado
O derramamento do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, inaugurou o
movimento pentecostal (At.2:1-47). Cristo subiu e o Espírito Santo desceu. O
Cristo ressurreto ascendeu aos céus e enviou o Espírito a fim de habitar para
sempre com a Igreja. A partir do Pentecostes, esta é uma experiência normal da
Igreja.
Mas a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes não foi um
acontecimento casual, e sim uma agenda estabelecida por Deus desde a
eternidade. O mesmo Espírito Santo que desceu sobre Jesus no Jordão, guiou-o no
deserto e revestiu-o com poder para salvar, libertar e curar (Lc.3:21,22;
4:1,14,18); depois, veio sobre os discípulos de Jesus (At.1:5,8; 2:33). O Livro
de Atos narra outros derramamentos do Espírito Santo e, certamente, essa
experiência sobrenatural ocorreu inúmeras vezes no decurso do período da graça,
chegando até nós.
O Derramamento do Espírito Santo produziu o fenômeno das línguas. O
Pentecostes foi o oposto de Babel - em Babel as línguas eram ininteligíveis; no
Pentecostes, não houve necessidade de interpretação. Em Babel houve dispersão;
no Pentecostes, ajuntamento. Babel foi resultado de rebeldia contra Deus;
Pentecostes, foi fruto da oração perseverante a Deus. Em Babel os homens
enalteciam seu próprio nome; no Pentecostes, falavam sobre as grandezas de
Deus. John Stott escreveu: “Em Babel, a terra orgulhosamente tentou subir ao
Céu, enquanto em Jerusalém, o Céu humildemente desceu à Terra”.
A promessa do derramamento do Espírito Santo é para todos, mas existe
uma condição especial para receber o revestimento de poder: nascer de novo. O
batismo no Espírito Santo é para quem já é salvo. Os discípulos ao serem
batizados no Dia de Pentecostes, tinham seus nomes escritos no céu (Lc.10:20) e
eram limpos diante de Deus (Joao 15:3). O novo nascimento, portanto, é a
primeira operação do Espírito Santo; sem ele, ninguém pode entrar no reino de
Deus e desfrutar de outras ações do Espírito em sua vida, dentre elas o batismo
no Espírito Santo e o recebimento dos dons espirituais.
II. O DISTINTIVO PENTECOSTAL DE NOSSA
IGREJA
1. A atualidade dos Dons espirituais
Os Dons espirituais são favores imerecidos que Deus concede aos crentes
que estão dispostos a servi-lo e que, por obediência, já alcançaram o batismo
no Espírito Santo. Os Dons espirituais são chamados, no original grego, de
"charismata", palavra que significa "graças". A verificação
do significado da palavra "charismata" é muito importante, pois
demonstra, de forma cabal, que os dons espirituais são concessões divinas, e
decorrem do exercício da Sua infinita misericórdia, não havendo, portanto,
qualquer merecimento, qualquer mérito por parte daqueles que são aquinhoados
pelo Espírito Santo com um dom espiritual. O Dom é concedido não porque alguém
seja mais espiritual ou melhor do que outro, mas em virtude da soberana vontade
do Senhor. Quem o diz não somos nós, mas a própria Palavra de Deus: "Mas
um só mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer” (1Co.12:11).
A atualidade dos Dons espirituais é confirmada pela Bíblia Sagrada e pela
experiência cristã. Mas, uma corrente da teoria cessacionista deduz, equivocadamente,
que os Dons espirituais cessaram após a era apostólica, pois o Evangelho, de
acordo com a geografia daqueles dias, já havia chegado aos confins da terra
(At.1:8; 13:47). Afirma que os Dons do Espírito são habilidades naturais,
santificadas e aperfeiçoadas por Deus após a conversão do indivíduo. Uma outra corrente
acredita que os Dons espirituais não são para os tempos hodiernos, mas
estiveram restritos ao período apostólico. No entanto, ao lermos as Sagradas
Escrituras, não encontramos qualquer evidência de que os Dons do Espírito
tenham existido somente no tempo dos apóstolos. Se os Dons cessaram após a
morte dos apóstolos, por que Paulo escreveria à igreja de Corinto para que
buscassem ardentemente os dons e zelassem por ele, sabendo que os dons não
durariam mais do que 50 anos? Não há qualquer analogia plausível para sustentar
tal absurdo. A experiência pentecostal de incontáveis cristãos, em todas as
épocas e lugares, é evidência complementar da atualidade dos dons conforme a
verdade bíblica. Assim, a dedução dos cessacionistas não é possível e nem
necessária como método de interpretação do Novo Testamento. Àqueles que negam a
atualidade dos dons espirituais, faço minha as palavras do apóstolo Paulo: “A
respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”
(1Co.12:1).
Portanto, todos os que creem, e não apenas alguns escolhidos como
ocorria na Antiga Aliança, podem ser revestidos do poder do Espírito Santo para
proclamar a mensagem do Reino de Deus, utilizando-se dos dons espirituais que o
Espírito Santo distribui conforme a capacidade de cada um (1Co.12:7).
2. As Línguas como evidência
“E todos foram cheios
do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito
Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:4)
No glorioso fenômeno do Pentecostes Deus rompeu a barreira da língua, e
os judeus de diversas partes do mundo puderam ouvir os discípulos falando em
sua própria língua materna. Essas “outras línguas” eram dialetos conhecidos e
falados pelos judeus que habitavam diversas regiões do Império Romano e estavam
em Jerusalém por ocasião da festa.
O apóstolo Pedro aborda a questão da “glossolalia” de Atos 2 e diz que
não foi consequência de uma intoxicação ou embriaguez (Atos 2:13). Os
discípulos não perderam suas funções físicas e mentais; foi um fenômeno tanto
de fala como de audição. Não foram sons incoerentes, mas uma habilidade
sobrenatural para falar em línguas reconhecíveis. Assim, a expressão “outras
línguas” poderia ser traduzida por “línguas diferentes da sua língua materna”.
Os discípulos falaram línguas que ainda não haviam aprendido. Essas “outras
línguas”, portanto, são conhecidas como “glossolalia”, e elas evidenciam
externa, física e inicialmente o batismo no Espírito Santo. As pessoas, quando
são batizadas no Espírito Santo, começam a falar com Deus, a exaltá-lo, a
louvá-lo, a glorificá-lo de uma forma evidente e que pode ser notada e
contemplada por todas as pessoas. Foram as línguas estranhas que sinalizaram o
batismo de Cornélio e sua família (cf. Atos 10:47).
Assim, a “língua estranha” enquanto sinal do batismo no Espírito Santo é
algo que está presente na vida de cada crente batizado. Portanto, a “língua
estranha” como sinal do batismo é algo universal. Se alguém foi batizado no
Espírito Santo, ele falou em língua estranha pelo menos no momento em que recebeu
esta bênção. Deste modo, só existe um meio biblicamente aceitável para dizer se
alguém foi batizado no Espírito Santo: o falar em “língua estranha”.
Já a língua como dom espiritual tem uma outra abrangência. Como dom
espiritual, diz a Bíblia, é repartida particularmente pelo Espírito Santo a
quem Ele quer, ou seja, não é uma bênção que seja distribuída a todos os
crentes batizados no Espírito Santo, mas tão somente a quem o Espírito Santo
quer. O próprio apóstolo Paulo afirmou, em 1Coríntios 12:2, que havia aqueles
que falavam em “língua estranha”, prova de que não eram todos os que falavam.
Portanto, o dom de línguas não é para todos, mas para alguns, ainda que
seja, historicamente, o mais disseminado dos dons espirituais, o que se
compreende tanto pelo fato de que se trata de um instrumento de edificação
individual, quanto pela circunstância de ser o dom mais buscado pelos crentes,
a ponto de Paulo ter tido necessidade de pedir aos crentes de Corinto que
buscassem mais os dons de profecia e o de interpretação das línguas.
Todos os batizados no Espírito Santo falam em língua “estranha” quando
recebem o revestimento de poder, mas nem todos têm o dom de línguas; então há
um grupo de crentes que, apesar de serem batizados no Espírito Santo, não
possuem o dom de línguas e, por conseguinte, apesar de terem falado em “língua
estranha” no momento do batismo, não mais falarão dali por diante. A existência
desse grupo deve ser aqui realçada pois, inadvertida e erroneamente, há muitos
que acham que, se alguém foi batizado no Espírito Santo e deixou de falar em
línguas é porque não está bem espiritualmente, pecou ou fez algo que não era da
vontade de Deus, e que precisa ser renovado. Nem sempre podemos assim
considerar, pois nem sempre quem é batizado no Espírito Santo, recebe o dom de
línguas.
III. MANTENDO A CHAMA PENTECOSTAL ACESA
1. Fidelidade às Escrituras
Fidelidade é uma qualidade essencial na vida espiritual do crente; ela
envolve todas os elementos fundamentais que sustentam a vida cristã, dentre eles
está a fidelidade às sãs doutrinas exaradas nas Escrituras Sagradas como, por
exemplo, o batismo no Espírito Santo e os Dons espirituais. A Igreja, no seu
princípio, a qual nasceu sob o fogo do Espírito Santo, era fiel e perseverante
nas doutrinas dos apóstolos (Atos 2:42), e é assim que a igreja Pentecostal hodierna
deve se apresentar.
Muitos crentes, no início da conversão, desenvolvem uma fé inabalável,
revelando sua fidelidade ao Senhor e às doutrinas sistemáticas das Escrituras
Sagradas, mas com o passar dos anos, diante das muitas adversidades e do desvio
doutrinário, infelizmente, muitos vão esmorecendo na fé e comprometendo a sua
fidelidade ao Senhor e à sua Palavra. O liberalismo teológico tem feito um
estrago na vida de milhões de crentes no mundo todo. Pode-se ver isso bem de
perto, dentro das igrejas pentecostais históricas, onde o arrefecimento da
busca pelo batismo no Espírito e pelos Dons espirituais tem sido claramente notável.
Nesta nova geração de crentes há um ceticismo gritante com relação ao batismo
no Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais. Concordo com o pr.
José Gonçalves, quando afirma que “o afrouxamento doutrinário e a consequente
negação da atualidade dos dons Espirituais são marcas que mostram que segmentos
do Movimento Pentecostal contemporâneo estão se distanciando da Palavra de
Deus. Todo desvio doutrinário, bem como toda heresia, existe por conta da
negação ou acréscimo de alguma coisa às Escrituras. Como dizia certo teólogo,
as Escrituras não precisam de penduricalhos. Precisamos voltar às Escrituras”.
2. Exercício dos dons espirituais
O exercício dos Dons espirituais deve ocorrer exclusivamente para
substanciar o ministério que Deus incumbiu aos crentes vocacionados. Assim, nunca
deve servir para vanglória ou para exibir espiritualidade. Os Dons são ferramentas
de trabalho, e que devem ser usados para honra e glória de Deus.
Os beneficiários dos Dons devem estar cônscios de que eles não são
presentes; não são dados como se dá uma joia para ser usada como adorno, ou
enfeite; não é, também, uma medalha usada como condecoração para ser exibida no
peito, com o fim de chamar a atenção para a pessoa que a usa. Sendo instrumento
de trabalho, usar, ou não usar o Dom, não é uma questão de querer; Deus dá para
ser usado. Vemos a comprovação disso nas Parábolas dos Talentos e das Minas (Mt.25:14-30
e Lc.10:11-27). Nem os Talentos nem as Minas foram dados como presentes; foram,
na verdade, dados para serem usados de acordo com os interesses do senhor, o
legitimo dono dos Talentos e das Minas. Contudo, um dos servos, ou não
entendeu, ou foi negligente, pois resolveu não trabalhar com o valor recebido;
ele simplesmente “cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mt.25:18).
Perceba a expressão “o dinheiro do seu senhor”. Da mesma forma ocorre com os
Dons que Deus concede ao crente, eles não se tornam propriedade daquele que os
recebe, são dados para serem usados na Obra de Deus. A negligência, ou dolo
pela não utilização, ou pelo uso indevido por parte de quem os recebe resultará
em consequências negativas quando o Dono voltar, tal como aconteceu naquelas
duas Parábolas referidas: “Lançai o servo inútil nas trevas exteriores; ali
haverá planto e ranger de dentes” (Mt.25:30).
Assim, meu irmão, se você recebeu um, ou mais Dons, eles não lhes foram
dados para você exibir sua espiritualidade ou enobrecer a sua reputação, mas
para você mostrar serviços na Obra de Deus; tampouco pode enterrá-los. Pense
nisso!
CONCLUSÃO
É bastante notório o enfraquecimento da identidade pentecostal nas igrejas
locais em diversas regiões. Não se vê mais com frequência os púlpitos arderem
com o fogo do Espírito; não ocorrendo isto, a Igreja esfria, o que não agrada a
Jesus. Certa feita alguém perguntou a Dwight
Moody: “como podemos experimentar um reavivamento na igreja?”. O grande
avivalista respondeu: “acenda uma fogueira no púlpito”.
Mas, o enfraquecimento da identidade pentecostal não é a primeira vez que
ocorre na história da Igreja. Pouco mais de trezentos anos após o glorioso
evento do Pentecostes, em Jerusalém, o esfriamento pentecostal havia chegado; somente
em 1906 o fogo pentecostal incendiou novamente a Igreja, chegando até nós. Infelizmente,
após um século desse advento, o movimento passou a dar sinais de esfriamento. Nota-se,
hoje, uma Igreja Local desanimada e, em vários locais, céticas com relação à
sua identidade pentecostal; observa-se o enfraquecimento doutrinário, e até
mesmo desvios teológicos que negam a manifestação dos dons espirituais. A
Igreja precisa se erguer e conservar a chama acesa do Espírito Santo, sob pena
de novamente passar por um período de trevas. Que Deus tenha misericórdia do
seu povo nestes últimos tempos!
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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo e Novo
Testamento).
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. CPAD.
Luciano de Paula Lourenço. Aula 08 – Ética Cristã e Sexualidade –
Subsídio. 2º Trimestre/2018.
Pr. Caramuru Afonso Francisco. A Promessa do Batismo no Espírito Santo.
PortalEBD_2007.
Pr. Caramuru Afonso Francisco. Os Dons Espirituais. PortalEBD_2009.
Que blog legal!! Parabéns!!
ResponderExcluirMaster Maverick