Hoje, segundo domingo de agosto, comemora-se o
dia dos pais no Brasil. Muitos outros países celebram este dia em data
diferente da do Brasil. Mas, em quase todos os países, esta comemoração é
realizada. Afinal de conta, o pai merece um dia especial só para ele.
A paternidade é uma missão
de excelência que requer esforço, determinação, visão, perseverança,
compreensão, responsabilidade e muito amor. Ser pai é um dom de Deus. A sua presença na vida dos filhos é fundamental. É a partir do pai que a
família cresce, a fim de dar continuidade a essa maravilhosa instituição que
cumpre o seu propósito e caminho natural na vida, formando a nossa sociedade.
Tenho a honra de pertencer a essa galeria de
heróis. Sim, o Pai é um herói; ele é o chefe da família e, na maioria das
vezes, o provedor principal. E revestido de tão nobre responsabilidade, dá tudo
de si para proteger a família e provê para ela o pão de cada dia. Além de
protetor e provedor, ele é o sacerdote do Lar. Está sobre ele a nobre incumbência
de instruir os seus filhos das Verdades da Palavra de Deus. O sábio Salomão dá
o seguinte conselho: “Instrui o menino
no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará
dele"(Pv.22:6).
O pai é o primeiro mestre dos filhos,
responsável por guiá-los no caminho do bem; é autoridade de Deus na vida deles;
é o protetor dos filhos, e a melhor proteção que ele lhes oferece é a instrução
da verdade acompanhada de exemplo piedoso. O maior legado que um filho pode
receber do pai é o exemplo. O exemplo é muito mais proveitoso do que as
palavras. O pai que anda na verdade ensina os filhos nesse caminho. Que os
filhos ouçam. Que os filhos vejam. Que os filhos obedeçam. Que os filhos não se
apartem do caminho em que foram instruídos por seu pai. O sábio Salomão dá o
seguinte conselho ao filho: “Ouvi, filho, a instrução do teu Pai” (Pv.4:1). Feliz
é o filho que tem os ouvidos abertos, os olhos atentos e o coração preparado
para acolher com humildade a instrução do pai. Muitos filhos escutam, mas
rejeitam o que ouvem. Outros escutam, mas não compreendem o que recebem. Há
aqueles que escutam, mas não se esforçam para aplicar o coração na compreensão
da verdade.
Para criar os filhos na doutrina e admoestação
do Senhor, faz-se necessária uma instrução permanente, com ensinamentos da
Palavra de Deus, seja no lar, seja levando os filhos à Escola Dominical. Se
isto for efetivado ainda na infância, os resultados poderão permanecer por toda
a vida. Os meus filhos são frutos disso. Sou grato a Deus por vê-los tementes ao
Senhor, fiéis no caminho do Senhor.
Se alguém me perguntasse qual o pai,
mencionado na Bíblia, que mais admiro, eu diria: Jó. Este grande homem não foi somente
um pai exemplar, mas um grande sacerdote no seu lar. Um dos grandes destaques
da vida desse grande homem era sua posição como pai intercessor. Era pai de dez
filhos, de grande sucesso; não obstante serem muitos, abastados e ricos,
conservavam estreita amizade entre si. Eram unidos. Celebravam juntos. Essa
unidade familiar não foi costurada sem esforço; Jó foi o grande arquiteto dela.
Ele era um pai piedoso e também um pai intercessor. Jó dedicava o melhor do seu
tempo para orar pelos filhos, para colocar-se na brecha em favor deles. Chamava
os filhos e exortava-os a não pecar contra Deus. A preocupação principal de Jó
não era com a reputação dos filhos, mas com a glória de Deus. Ele tinha
preocupação de que seus filhos pecassem contra Deus em seu coração. Apenas
aparência de piedade não servia para Jó. Tomava cuidado para que seus filhos
não caíssem nas malhas da hipocrisia. Jó era um exemplo, um espelho, uma bênção
no seu Lar.
Oh Senhor, faz-me um pai como Jó!
Que neste dia, Deus abençoe cada pai e lhes dê
autoridade e sabedoria do alto para criar os seus filhos nas verdades
sacrossantas das Sagradas Escrituras!
Feliz dia, pai!
Luciano de Paula Lourenço
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