1º Trimestre/2022
Texto Base: 1
Coríntios 1:1-3; 1 Pedro 1:1,2; 2 João 1:1-3
“A graça, a
misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho
do Pai, sejam convosco na verdade e amor” (2João 1:3).
1 Coríntios 1:
1.Paulo
(chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
2.À
igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados
santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso:
3.graça
e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
1 Pedro 1:
1.Pedro,
apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia,
Capadócia, Ásia e Bitínia;
2.Eleitos
segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a
obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam
multiplicadas.
2 João 1:
1.O
ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente
eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
2.Por
amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco.
3.A
graça, a misericórdia, a paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo,
o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor.
INTRODUÇÃO
Nesta
Aula trataremos dos Livros doutrinários do Novo Testamento – as Epístolas
Paulinas e Universais, que correspondem a vinte e um dos vinte e sete livros do
Novo Testamento. Como já foi dito na Aula 04, a maioria dessas Epístolas
compõem-se de cartas escritas para certos grupos de crentes. Com frequência
abordam problemas específicos que alguns daqueles grupos estavam enfrentando,
ao procurarem seguir a maneira de viver cristã. Ao escrever a esses crentes, os
autores desses livros explicaram as grandes verdades a respeito de Jesus Cristo
e Sua obra, se ainda não as haviam compreendido. Os autores sagrados igualmente
descreveram a relação entre os crentes e Cristo, e como os crentes devem viver
como resultado disso. As poderosas mensagens que Deus inspirou que escrevessem
não visavam apenas aos primeiros discípulos, mas também "todos os que em
todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co.1:2).
I. COMO AS EPÍSTOLAS PAULINAS NOS INSTRUEM
As
Epístolas paulinas são Cartas escritas pelo apóstolo Paulo, as quais tratam de
pontos teológicos importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã no
princípio da Igreja. Geralmente, essas Epístolas foram escritas tanto para
indivíduos, quanto para as primeiras comunidades cristãs. São elas: Romanos;
1Coríntios; 2Coríntios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses;
1Tessalonicenses; 2Tessalonicenses; 1Timóteo; 2Timóteo; Tito e Filemon.
1.
Instruções salvíficas
O
apóstolo Paulo, em suas Epístolas, sempre teve preocupação em transmitir à Igreja
instruções que a edificassem. Conforme ele disse, o que recebeu do Senhor
entregou à Igreja. Aos crentes de Corinto, disse: “Desta forma, de boa vontade
e por amor de vós, investirei tudo o que possuo e também me desgastarei
pessoalmente em vosso favor” (2Co.12:15). As instruções prevalentes em suas
cartas eram salvíficas. Por exemplo:
-
Na Epístola Romanos
Paulo destaca que “o justo viverá pela fé” (Rm.1:17), e que Cristo nos libertou
do pecado mediante seu sacrifício remidor. Dessa forma, pela fé em Cristo,
somos declarados justos (Rm.3:23-25).
-
Aos Gálatas,
Paulo assevera que ninguém é “justificado pelas obras da lei” (Gl.2:16), e que
somente a fé em Cristo nos liberta do jugo do pecado (Gl.5:1).
-
Em 1 Coríntios,
ressalta-se a mensagem do “Cristo crucificado” (1Co.1:23), que morreu pelos
nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia (1Co.15:3-4).
-
Em 2 Coríntios,
frisa-se o “ministério da reconciliação” (2Co.5:18), em que Cristo levou os
nossos pecados e nos reconciliou com Deus (2Co.5:19-21).
Muitos
têm uma concepção pobre da inefável salvação consumada por Jesus, o que às
vezes reflete uma vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele
amor ardente e total por Jesus, e a busca constante de sua comunhão. O saudoso
pr. Antônio Gilberto afirmou que “Salvação não significa apenas livramento da
condenação do Inferno; ela abarca todos os atos e processos redentores e
transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o
Redentor, nesta vida e na outra”. Salvação é o resultado da redenção efetuada
por Jesus; redenção foi o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus
pecados. Salvação é o usufruto desse livramento. No sentido comum e limitado,
Salvação significa a obra que Deus realiza instantaneamente no pecador que a
Ele se entrega, perdoando-o e regenerando-o. Porém, a Salvação tem sentido e
alcance muito mais vasto; assim considerada, significa o pleno livramento da
presença do pecado e suas consequências, o que somente ocorrerá na glória
celestial. Nesse sentido, a Salvação alcança também outras esferas além da
humana (Cl.1:20).
A
Salvação foi planejada por Deus Pai (Ap.13:8 e 1Pd.1:18-20), Deus Filho
consumou-a (João 19:30 e Hb.5:9) e o Deus Espírito Santo aplica-a ao pecador
(João 3:5; Tt.3:5 e Rm.8:2). Tudo por graça (Ef.2:8).
2.
Instruções a respeito de Cristo
As
instruções de Paulo em suas Epístolas são essencialmente cristocêntricas. É
extremamente relevante observar que a primeira atividade que o texto sagrado
faz menção a respeito do apóstolo após a sua conversão é a de que logo, em
Damasco, pregava a Jesus, que Este era o Filho de Deus (At.9:20). E esta
centralidade acompanhou toda a vida cristã de Paulo que, próximo à sua morte,
ao escrever suas últimas epístolas, mais uma vez apontou que a sua mensagem era
o “mistério da piedade”, que nada mais é “Aquele que Se manifestou em carne,
foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no
mundo e recebido acima, na glória” (1Tm.3:16), e que se deve sempre buscar a
“salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna” (2Tm.2:10).
Paulo
tinha um conhecimento pessoal de Jesus Cristo. O próprio Jesus encontrou-se com
ele no caminho de Damasco e ali se iniciou um relacionamento tão íntimo que o
apóstolo podia dizer que não mais vivia, mas Cristo vivia nele (Gl.2:20). Ele
não só conhecia Jesus pessoalmente, como também tinha por objetivo fazer com
que Cristo fosse formado dentro dos crentes (Gl.4:19).
Temos,
portanto, que, desde o primórdio de sua vida cristã, Paulo não tinha outro
assunto, não tinha outro objetivo senão anunciar a Jesus Cristo e mostrar que
Ele é o Filho de Deus. Não é por outro motivo que, anos depois, escrevendo aos
coríntios, Paulo vá afirmar que nada se propôs saber entre eles senão Jesus
Cristo e este, crucificado (1Co.2:2). Em todas as suas Epístolas há instruções
claras a respeito de Jesus Cristo.
-Aos Efésios, o tema é
“Cristo, como cabeça; e a Igreja, o seu corpo” (Ef.1:22,23). Nesse sentido, a
Igreja foi eleita em Cristo (Ef.1:4) e redimida em Cristo (Ef.1:7) para a
glória de Cristo (Ef.1:12).
-Aos Filipenses, a
mensagem enfatiza que “o viver é Cristo” (Fp.1:21); Ele é o segredo da verdadeira
alegria e o modelo de vida para o salvo (Fp.1:4; 2:2-16).
-Aos Colossenses,
Paulo sublinha que a “vossa vida está escondida com Cristo” (Cl.3:3); a Igreja
está unida em Cristo, morta e ressuscitada com Cristo (Cl.2:2,10,20; 3:1). Em
suma, quem tem o Filho tem a vida (1João 5:12).
3.
Instruções sobre as últimas coisas
Algumas
Epístolas de Paulo tratam de instruir os crentes sobre as últimas coisas. A
Doutrina das últimas coisas não tem como objetivo saciar a curiosidade dos crentes,
mas prepará-los convenientemente para servir a Deus de forma correta. Paulo deu
maior ênfase à volta do Senhor Jesus, e isto ele fez com maior destaque nas
duas Epístolas aos Tessalonicenses.
A
ênfase dada por Paulo à vinda de Jesus nos seus dois primeiros escritos aos crentes
por ele evangelizados é a prova viva de que esta foi sempre uma característica
do apóstolo que, ao findar o seu ministério, na sua última Epístola, continuava
aguardando a coroa da vida, a quem tem direito somente aqueles que amam a vinda
do Senhor (2Tm.4:8).
Paulo
enfatiza, nas duas Epístolas aos Tessalonicenses, a necessidade de o crente
estar ciente do retorno de Cristo, bem como da santificação, precisamente os
dois assuntos que mais desapareceram dos púlpitos nos nossos dias. Em 1 Tessalonicenses,
Paulo ensina que no retorno de Cristo “nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados” (1Ts.4:17), sendo necessário, para esperar o Senhor, conservar
irrepreensível o espírito, a alma e o corpo (1Ts.5:23). Em 2 Tessalonicenses, o
apóstolo esclarece que, após o arrebatamento da Igreja, o “Dia do Senhor” se
iniciará com a manifestação do Anticristo (2Ts.2:2,3,8).
A
perspectiva da volta de Jesus é o alvo, o objetivo que jamais pode faltar na
vida espiritual de um cristão. Nós somos salvos para morar no Céu; este é o
nosso objetivo. Esta terra não é o nosso descanso e, por isso, não há sentido
em servir a Jesus se não tivermos isto sempre em mente.
Quando
nascemos de novo, em Cristo Jesus, temos de ter a consciência de que fomos
salvos para ter a vida eterna, e que a vida eterna é uma vida de separação do
pecado e preparação para a glorificação que ocorrerá quando Jesus vier buscar a
Sua igreja. Ser salvo é querer ir morar no Céu, e no Céu só entrará aquele que
viver separado do pecado. Esta consciência devemos ter, se é que não queremos
ter uma vida de aparência. É esta a mensagem que Paulo transmitiu aos
tessalonicenses nestas duas Epístolas e que transmite a nós, nestes dias tão
difíceis, onde o misticismo e o materialismo ameaçam a fé de muitos cristãos incautos.
4.
Instruções pastorais e pessoais
Neste
item trataremos, resumidamente, das Epístolas pastorais, a saber, 1 e 2
Timóteo, e Tito. Estas Epístolas, preciosas tanto para seus receptores como
para nós hoje, por conterem mais um tratado de conselhos práticos do que
compêndio teológico, têm sido conhecidas desde os tempos mais remotos como
Epístolas Pastorais.
Levando
em consideração a alta experiência do apóstolo Paulo com relação a assuntos
relacionados à Igreja do Senhor, ele proporcionou a dois de seus companheiros,
“os quais foram por ele chamados de filhos”, a responsabilidade de estarem à
frente de igrejas e os advertiu de modo sensato e preciso, dando-lhes direção e
instrução, a fim de que eles pudessem ter condições suficientes para se manterem
firmes nesta obra tão árdua. A Timóteo e a Tito, no término de sua missão neste
mundo, Paulo endereçou cartas com diversas admoestações, fortalecendo-os quanto
a fé e de como deveriam se portar ante as heresias que assolavam a Igreja na época,
bem como acerca da formação daqueles que dariam prosseguimento a obra do
Senhor.
Em 1 Timóteo, dentre
outros temas, Paulo orienta o combate às heresias por meio da “sã doutrina”
(1Tm.1:3,9,10); em vista disso, o líder deve ser apto para ensinar (1Tm.3:2; 4:13,16).
Em 2 Timóteo, Paulo
ratifica que o obreiro deve manejar “bem a palavra da verdade” (2Tm.2:15) a fim
de produzir arrependimento nos que resistem (2Tm.2:25).
Em Tito, Paulo instrui
que o pastor deve contrapor os falsos ensinos (Tt.1:5,10,11), e para tanto é exortado
a falar “o que convém à sã doutrina” (Tt.2:1).
Paulo,
também, direcionou uma carta particular a um homem chamado Filemom. Embora
alguns estudiosos a considerem a única carta particular de Paulo que temos, o
contexto nos deixa claro que Paulo a endereça também a Áfia, Arquipo e à Igreja
que se reunia na casa de Filemom. Esta é a mais breve entre as cartas que formam
a coletânea paulina e consiste apenas em 335 palavras no grego original. No
entanto, aborda temas profundíssimos, que, segundo Hernandes Dias Lopes, nem
toda uma enciclopédia poderia esgotar.
William
MacDonald afirma que, embora a carta a Filemom não seja doutrinária como as
demais do apóstolo, é uma perfeita ilustração da doutrina da “imputação”. Paulo
se apresentou como mediador entre Onésimo e Filemom para quitar todo o débito
de Onésimo. A dívida de Onésimo foi colocada na conta de Paulo, que se dispôs a
pagá-la. Esse fato lança luz sobre a bendita verdade de que nossa dívida
impagável não foi colocada em nossa conta (2Co.5:19), mas na conta de Cristo
(2Co.5:21), e Ele, com sua morte, rasgou o escrito de dívida que era contra
nós, quitando completamente nosso débito (Cl.2:14). Além disso, sua justiça
completa e perfeita foi colocada em nossa conta (2Co.5:21).
O
âmago da Carta a Filemom é o perdão. Filemom deveria perdoar aquele a quem Deus
já havia perdoado. Filemom não deveria punir aquele por quem Cristo já havia sido
castigado na cruz. Filemom deveria receber como a um filho o escravo que o
havia desonrado. O transgressor arrependido deve ser recebido “mais do que
servo, como irmão amado” (Fm.1:16).
II. COMO AS EPÍSTOLAS GERAIS NOS FORMAM
As
Epístolas Gerais na Bíblia são as oito
cartas do Novo Testamento que não foram escritas pelo apóstolo Paulo.
São elas: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas. Essas epístolas
também são conhecidas como “Epístolas Universais”.
1. As
Epístolas de Pedro
- Primeira Epístola. Esta Epístola foi escrita para os
cristãos perseguidos, desterrados e espoliados da Ásia Menor. Pedro escreve aos
forasteiros e dispersos do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, cinco
partes do império romano, todas elas localizadas na Ásia Menor (atual Turquia).
Os cristãos que receberam essa Epistola eram gentios e judeus. Mesmo perdendo
suas casas, suas terras, seus bens e sua liberdade, esses cristãos caminhavam
com os pés no vale, mas com o coração no Céu. Mesmo suportando o fogo da
perseguição, esses cristãos eram inundados por alegria indizível e cheia de
glória (1Pd.4:13). A alegria do cristão não provém das riquezas deste mundo nem
do reconhecimento das autoridades; ao contrário, essa alegria é fruto do
Espírito (Gl.5:22), é parte integrante de uma pessoa regenerada; ela existe a
despeito das perdas e da perseguição. Não é uma alegria fabricada na terra, mas
derramada desde o Céu. Não é uma alegria produzida pela prosperidade material,
mas resultado da herança celestial.
O
apostolo Pedro deixa claro que a vida cristã não é indolor. Hernandes Dias Lopes
argumenta que o sofrimento faz parte da jornada do peregrino rumo ao Céu. A
cruz precede a coroa, e o sofrimento é o prelúdio da glória. Aqui somos
estrangeiros e forasteiros; não temos pátria permanente aqui; não temos
residência fixa aqui. Estamos a caminho da nossa Pátria celestial. Nossa pátria
está no Céu. Nossa herança imarcescível está no Céu. Nessa viagem rumo ao Céu
teremos de suportar o fogo da perseguição. Da mesma forma que o mundo odiou a
Cristo, também nos odiará. Esse fogo só pode depurar-nos, mas não nos destruir.
Estamos seguros nas mãos daquele que criou o universo; Ele é poderoso para nos
livrar, nos fortificar e nos fundamentar; Ele é o Deus de toda a graça. Vivemos
nele, somo dele e caminhamos para Ele.
- Segunda Epístola. Esta Epístola de
Pedro trata de um brado de alerta à Igreja perante a ameaça contemporânea
acerca do perigo dos falsos mestres, que se infiltraram na Igreja e
disseminaram suas heresias perniciosas, negando a divindade de Jesus e a sua
segunda vinda (2Pd.2:1; 3:4). Travestidos de ovelhas, eram lobos devoradores.
Usando insígnias de mestres, desviavam as pessoas das veredas da verdade. Pedro
alerta sobre o desvio doutrinário desses arautos do engano (2Pd.1:16,17).
Concordo
com Hernandes Dias Lopes que a mensagem de Pedro é absolutamente oportuna em
nossos dias. As velhas heresias estão de volta travestida com novas roupagens.
Vale destacar que os hereges não se apresentam como tais; usam uma máscara de
piedade; ostentam a pose de defensores de uma vida cristã mais avançada. Nem
sempre atacam as verdades da fé cristã de forma aberta, mas sempre fazem uma
releitura do antigo evangelho e oferecem uma nova interpretação das verdades
clássicas do cristianismo. Misturam evangelho com filosofia e produzem, assim,
outro evangelho, um evangelho híbrido, sincrético, herético. Relativizam as
Escrituras, torcem as Escrituras, negam as Escrituras Sagradas. A heresia é
pior que a perseguição; as falsas doutrinas são mais perigosas que o martírio.
A sedução do diabo é mais danosa que a fúria do diabo.
A
Igreja de Jesus nunca foi destruída por causa da perseguição; muitos mártires,
no passado, selaram com sangue a sua fé, mas o sangue desses mártires tornou-se
a sementeira do evangelho. A heresia, porém, é devastadora; aonde chega,
destrói a Igreja. Não há antídoto contra a heresia. Uma Igreja que se submete à
falsa doutrina e se curva à agenda dos falsos mestres naufraga
irremediavelmente. Pedro, em sua epístola, contesta os hereges e suas heresias,
ratifica que Jesus é o Filho de Deus (2Pd.1:16,17) e anima a Igreja a manter-se
imaculada até a volta do Senhor Jesus (2Pd.3:14).
2. As
Epístolas de João
As
Epístolas de João são três: 1, 2 e 3 João. Estas três Epístolas têm uma mensagem
solene e urgente para a Igreja contemporânea. Os problemas que motivaram o
apóstolo João a escrevê-las ainda atingem a Igreja hoje. Os tempos mudaram, mas
o ser humano é o mesmo. Os problemas podem ter aspectos diferentes, mas em
essência são os mesmos.
O
contexto das três Epístolas mostra uma Igreja assediada pelos falsos mestres.
Muitos desses falsos mestres saíram de dentro da própria Igreja (1João 2:19), e
se corromperam teológica e moralmente. O apostolo Paulo havia alertado para
essa possibilidade (Atos 20:29,30). Como bem diz Hernandes Dias Lopes, a
heresia é nociva; ela engana e mata. Não podemos ser complacentes com o erro. Não
podemos tolerar a mentira. Não podemos apoiar a causa dos falsos mestres.
1 João. A Primeira Epístola
foi escrita com o propósito de dar garantia aos que creram em Cristo acerca da
certeza da salvação (1João 5:13). João adverte aos crentes sobre o falso ensino
que negava a encarnação de Jesus (1João 1:1; 4:2,3) e as demais heresias
gnósticas (1João 5:13-21). Aquele que nega que Jesus veio em carne e nega que
Jesus é o Cristo não procede de Deus. Esse é o enganador e o anticristo.
Ninguém pode se considerar cristão negando a encarnação de Cristo. Ninguém pode
ser salvo negando a doutrina da natureza divino-humano de Cristo. Jesus Cristo
não é meio Deus e meio homem; Ele é Deus-Homem. Ele é o verdadeiro Deus (1João
5:20).
O
apóstolo João deixa claro que o ensino gnóstico acerca de Jesus estava
absolutamente equivocado. Os gnósticos faziam distinção entre o Jesus histórico
e o Cristo divino. Para eles, o Cristo veio sobre Jesus no batismo e saiu dele
antes da crucificação. O ensino gnóstico era uma perversão da verdade, uma
heresia que a Igreja deveria rechaçar. Ainda nesta primeira Epístola, João explica
que o salvo deve viver em comunhão com os irmãos (1João 1:6,7); deve afastar-se
da prática do pecado (1João 2:1; 3:7); deve amar uns aos outros (1João 4:11); e
deve vencer o mundo por meio da fé (1João 5:4).
2 João. Esta Carta foi
escrita com o propósito de alertar a Igreja acerca da necessidade de se viver à
luz da verdade. Verdade é a palavra
que rege não só o início da Carta, onde João usou-a três vezes (2João 1:1-3),
mas toda a Carta. A Igreja estava sendo bombardeada pelos falsos mestres; eles
saíram de dentro da Igreja (1Joao 2:19), abandonaram a são doutrina e se converteram
em agentes do anticristo. João se preocupa com a situação e exorta a Igreja a
perseverar na doutrina de Cristo (2João 1:9). Muitas heresias estavam sendo
espalhadas por esses falsos mestres e a Igreja precisava se acautelar para não
naufragar na fé (2João 1:7,8; 2:19). Conhecer a verdade, andar na verdade e
permanecer na verdade são as orientações de João à Igreja para não sucumbir
diante deste cerco dos falsos mestres.
3 João. Esta Carta foi
escrita para advertir sobre os falsos líderes. Esta Carta fala sobre três
homens: Gaio, Diótrefes e Demétrio (3João vv.1,9,12). João destaca-se a
fidelidade de Gaio e Demétrio (3João vv. 5-8,12) e a reprovação do mau
testemunho de Diótrefes (3João vv. 9,10). Diótrefes, nas palavras de Hernandes
Dias Lopes, era um líder soberbo em vez de ser um líder servo. Ele queria ser o
maior, em vez de ser servo de todos. Ele buscava a honra de seu próprio nome,
em vez de buscar a glória de Cristo. No caráter e na conduta, Diótrefes era
inteiramente diferente de Gaio. Ele se amava mais do que aos outros. Seu “eu”,
e não Cristo, estava no trono de sua vida. Seu “eu” vinha sempre na frente dos
outros. Ele buscava os seus interesses e não os de Cristo. Ele buscava não os
interesses dos irmãos, mas o seu próprio. Ele construía monumentos a si mesmo,
em vez de buscar a glória de Deus. A atitude de Diótrefes era oposta à de João
Batista: “convém que ele [Cristo] cresça e que eu diminua” (João 3:30). Por ser
amante dos holofotes, e gostar de ser o primeiro em tudo, Diótrefes via o apóstolo
João como uma ameaça à sua posição. A rejeição possivelmente não era
doutrinária, mas pessoal. Seu problema não era heresia, mas egoísmo. Diótrefes
queria ser o centro das atenções. Ele olhava para João como um rival a quem
rejeitar, e não como um apóstolo de Cristo, a quem acolher. Diótrefes recusou
receber João (v.9), mentiu sobre João (v.10a) e rejeitou os colaboradores de
João (v.10b).
Hernandes
Dias Lopes afirma que Satanás estava encontrando brecha na Igreja por intermédio
de Diótrefes, uma vez que ele estava operando sobre a base do orgulho e da
autoglorificação, as duas principais armas do diabo. O orgulho e a soberba são
pecados intoleráveis aos olhos de Deus. Deus resiste ao soberbo. Na Igreja de
Cristo, todos estamos nivelados no mesmo patamar - somos servos. Na Igreja de
Cristo não existe donos ou chefes. Não Igreja de Cristo não existe culto à
personalidade. Na Igreja de Cristo não há lugar para se colocar líderes no
pedestal. Na Igreja de Cristo não há lugar para líderes ditadores. Diótrefes
era um líder arrogante e ditador. Ele impunha sua liderança pela força e pela
intimidação. Sua vontade era a lei na Igreja. Ninguém podia ocupar o seu
espaço. Ele via cada pessoa que chagava à Igreja como uma ameaça à sua
liderança. Foi por esta razão que ele não deu acolhida ao apóstolo João. Que
Deus nos guarde de líderes desta estirpe!
3. As
outras Epístolas Gerais
Além
das Epístolas Gerais mencionadas anteriormente, existem outras Epístolas: Aos
Hebreus; Tiago; e Judas.
Hebreus. Esta Epístola universal apresenta com
eloquência incomparável a supremacia de Cristo (Hb.1:1). Nela está escrito que
Jesus é superior aos profetas, aos anjos, a Moisés, a Josué e a Arão. Nela está
escrito que o sacrifício oferecido por Cristo foi melhor do que o sacrifício
que os sacerdotes apresentavam. A aliança que Ele firmou é superior à antiga
aliança. Jesus é um Sacerdote superior aos sacerdotes levíticos (Hb.4:14-7:28).
Aqueles era homens imperfeitos, que ofereciam sacrifícios imperfeitos, realizados
por sacerdotes imperfeitos. Jesus é o sacerdote perfeito que ofereceu um
sacrifício perfeito, para aperfeiçoar homens imperfeitos. Ele é o
Sumo-Sacerdote que por seu próprio sangue executou uma eterna redenção (Hb.9:11,12).
Desse modo, o crente é estimulado a olhar para Cristo, o “autor e consumador da
fé” (Hb.12:2).
Tiago. Tiago escreve esta Epístola
para ajudar os crentes dispersos a vencerem as provações a que estavam
expostos, buscando, ao mesmo tempo, o alvo da maturidade cristã. Ele ensinou (Tg.1:2-4)
que as provas são compatíveis com a fé cristã, são variadas, passageiras e
pedagógicas. O alvo de Deus em nossa vida é a maturidade cristã. À medida que
somos provados, precisamos pedir a Deus para nos mostrar o que Ele está fazendo
(Tg.1:5). Segundo Hernandes Dias Lopes, Deus nos prova para nos fazer desmamar
de atitudes infantis. O fato de sermos provados nos capacita, não apenas para
recebermos recompensa, mas também nos equipa para sermos usados por Deus aqui e
agora.
Judas. Esta Carta foi escrita
para advertir a Igreja contra certos hereges que estavam infiltrados na
comunidade cristã (Jd.1:4). Judas encoraja a Igreja a batalhar pela fé
evangélica (v.3). Aquele era um tempo perigoso, no qual muitos falsos mestres
sorrateiramente entravam dentro das igrejas e ensinavam heresias. Judas, então,
exorta os crentes a entrar numa peleja renhida contra a mentira, contra as
falsas doutrinas, contra os falsos mestres, empregando nessa batalha toda sua
atenção e todas as suas armas (v.3). O alvo dessa batalha é a fé entregue aos
santos. Essa fé é o conteúdo final da verdade. Essa fé foi entregue de uma vez
por todas, de forma final; não há outra revelação a ser recebida. Judas não deixa
espaços para “inovações”, tal como os “homens ímpios” (v.4) estavam introduzindo.
A revelação de Deus é final; possui validade perpétua e nunca mais precisa ser
repetida. Assim, o crente é instruído a orar e a preservar a esperança da vida
eterna (Jd.1:20,21).
III. AS EPÍSTOLAS CONTINUAM A FALAR
1. A doutrina
da justificação
A doutrina da
justificação, estudada muitas vezes na EBD, é fundamental da fé cristã. Ela é bastante
narrada nas Epístolas de Paulo, principalmente na Epístola aos romanos. Escreveu
Paulo:
21. Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de
Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
22. isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para
todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus,
24. sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela
redenção que há em Cristo Jesus,
25. ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu
sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes
cometidos, sob a paciência de Deus;
26. para demonstração da sua justiça neste tempo presente,
para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
A Justificação é o
processo pelo qual a culpa do homem é transferida para Jesus, que já a pagou
através de Seu sacrifício expiatório da cruz. É por isto que Paulo diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é....”. O homem justificado não é um homem “reformado”, mas um
novo homem. Este novo homem é visto por Deus como se nunca tivesse pecado. A Justificação
não deixa resíduos dos pecados dantes cometidos. Isto por causa daquele “...que
não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feitos
justiça de Deus” (2Co 5:21).
Afirma o apóstolo
Paulo: ”sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm.3:24). Ao morrer
por nós, Cristo abre a oportunidade de nos libertar do pecado. Jesus pagou o
preço da nossa salvação e, por isso, nos comprou a liberdade. Este ato é
conhecido por “redenção”, ou seja, “o
ato de remir”, o “resgate”, ou seja, “o ato de livrar (algo) de ônus por meio
do pagamento”, o “ato de comprar para libertar”. Por isso, o apóstolo Pedro nos
lembra que não fomos comprados com ouro, mas com o precioso sangue de Jesus (1Pd1:18,19).
Como fomos comprados por Cristo, libertamo-nos do jugo do pecado e, por isso,
não mais estamos sob condenação, alcançamos a justificação.
A
Bíblia declara que não poderíamos ser redimidos sem o sacrifício de Cristo (Hb.9:22;
Lv.17:11). Na Cruz do Calvário, quando ele declarou “está consumado” (João 19:30), o preço da redenção foi pago, a
Justiça de Deus estava satisfeita. A punição exigida pela Justiça de Deus
estava concretizada sobre Jesus. Agora, nEle o homem pode ser justificado.
2. A
doutrina da santificação
A doutrina da santificação
implica uma vida separada do pecado (1Pd.1:15,16). A santificação é parte
integrante da vida cristã, e o cristão que não deseja a santificação está
perdendo o temor a Deus. Como Deus deseja também nos auxiliar no processo de
santificação, Ele nos dá o seu Santo Espírito para habitar em nós e nos
orientar nesta separação do mundo, ou seja, separação do pecado, não dos
pecadores. A vida cristã somente pode progredir e se desenvolver se houver
separação do pecado, o que deve ser buscado até o dia do arrebatamento da Igreja.
Mas, é bom ressaltar que a Santificação é um processo de desenvolvimento
espiritual, auxiliado pelo Espírito Santo, para que o homem possa prestar
verdadeiro culto (serviço) ao Pai (Rm.12:1). Segundo a Bíblia, o propósito da
santificação é que o velho homem deixe de viver e Cristo viva nele. Após sermos
justificados, o Senhor trabalha em nós e por nós, na obra de preparar-nos para
o Céu; isto é santificação.
A
santificação começa por ocasião da conversão, e continua através de toda a vida
do crente. É o gradual desenvolvimento de um caráter semelhante a Cristo,
produzido pela submissão do crente à graça de Deus. Abrange todo o momento da
vida, e é de importância progressiva. Significa perfeito amor, obediência e
perfeita conformidade à vontade de Deus. O escritor aos Hebreus exorta que sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb.4:12).
3. A doutrina
da glorificação
A
glorificação é a última etapa do processo da salvação. Ao contrário do que
muitos pensam, a salvação não é um ato único, um instante isolado, mas envolve
todo um processo, ou seja, uma sequência de atos, com origem em Deus. Tanto a
salvação é um processo, que o próprio Jesus nos ensina que é preciso
“perseverar até o fim” para que seja salvo (Mt.24:13), isto é, é preciso uma
continuidade, uma constância até o instante final da nossa permanência nesta
dimensão terrena, onde fomos postos pelo Senhor, por Sua misericórdia, para
termos a chance e oportunidade de sermos salvos. Está escrito: “Ora, se somos
filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se
com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm.8:17). O processo de salvação se dá na seguinte
sequência de atos:
-
Primeiro, o arrependimento. O reconhecimento de que se
é pecador e que é preciso mudar seu comportamento diante de Deus. Jesus, ao
iniciar a pregação do Evangelho, não tinha outra mensagem senão “Arrependei-vos
e crede no Evangelho” (Mc.1:15).
-
Segundo, a Conversão. É a mudança de direção na vida.
O homem, quando se arrepende, muda a sua concepção a respeito da vida, modifica
seus desejos, seus sentimentos e seus pensamentos; reconhece que Deus deve
governar a sua vida e que deve, a partir daquele momento, passar a agradar a
Deus. A atuação do Espírito Santo é indispensável para que o homem seja
convencido do pecado, da morte e do juízo e, assim, resolva se arrepender dos
seus pecados e mudar a direção da sua vida, que é o que denominamos de
"conversão".
-
Terceiro, o Perdão dos pecados. Quando nos arrependemos
e cremos que Jesus é o nosso único e suficiente Senhor e Salvador, temos os
nossos pecados perdoados (At.10:43).
-
Quarto, a Regeneração ou Novo Nascimento. É um
ato divino através do qual a criatura humana experimenta uma mudança radical no
seu interior. É a única maneira pela qual o “homem velho”, morto em ofensas e
pecados pode voltar a viver para Deus.
-
Quinto, a Justificação. Após ser regenerado ou
nascido de novo, o homem é declarado justo por Deus, ou seja, o castigo que
merecia receber pelos seus pecados é atribuído a Cristo e, por causa disto, o
homem fica sem pecado algum, é
absolvido, ou seja, é declarado justo diante de Deus.
-
Sexto, a Adoção de filhos. A Regeneração e a
Justificação tornam-nos filhos de Deus (João 1:12). Como deixamos de ter
pecados, como passamos a ser considerados justos, como passamos a ter comunhão
com Deus, recebemos o poder de sermos filhos de Deus, herdeiros de Deus e coerdeiros
de Cristo (Rm.8:17).
-
Sétimo, a Santificação. Santificação significa
apartar-se do mal. É condição necessária para desfrutar-se da comunhão com Deus.
Deus é santo, e seu povo há de ser santo também. A exortação de Deus é: “santificai-vos
e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. E guardai os meus estatutos e
cumpri-os. Eu sou o SENHOR que vos santifica” (Lv.20:7,8).
-
Oitiva, a Glorificação. Este ato divino ocorrerá
quando Jesus voltar para arrebatar a Sua Igreja. Quando do arrebatamento da Igreja,
o Senhor Jesus completará o processo da salvação. Aqueles que dormiram no
Senhor, ou seja, mantiveram-se em santidade até o instante de sua morte física,
ressuscitarão primeiro e receberão um corpo glorioso. Os que estiverem vivos
naquela oportunidade, serão transformados e, assim, todos atingirão o estágio
final da salvação: a glorificação (1Co.15:51-57). Por isso as Escrituras nos
dizem que Cristo é as primícias dos salvos (1Co.15:20), pois foi o primeiro a
ressuscitar e a receber a glorificação que nós também receberemos naquele
grande dia (1Co.15:23).
CONCLUSÃO
As Epístolas são eminentemente livros doutrinários, divinamente
inspirados e que representam quase 80% do cânon do Novo Testamento. Ao escrever
essas Epístolas, os autores explicaram as grandes verdades a respeito de Jesus
Cristo e Sua obra. Os autores sagrados igualmente descreveram a relação entre
os crentes e Cristo, e como os crentes devem viver como resultado disso. As
poderosas mensagens que Deus inspirou que escrevessem não visavam apenas aos
primeiros discípulos, mas também "todos os que em todo lugar invocam o
nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co.1:2). Portanto, elas continuam a
instruir o povo de Deus, a formar o caráter do crente salvo em Jesus, e a
preparar a Igreja para a vinda do Senhor.
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Luciano de Paula Lourenço – EBD/IEADTC
Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo – Palavras Chave – Hebraico e
Grego. CPAD
William Macdonald. Comentário Bíblico popular (Antigo
e Novo Testamento).
Comentário Bíblico Pentecostal. CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
CPAD.
Norman L Geisler. Introdução geral à Bíblia. Vida
Nova.
Pr. Douglas Baptista. A Supremacia das Escrituras –
A inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. CPAD.
Pr.
Claudionor de Andrade. Adoração, Santificação e Serviço – Os princípios de Deus
para sua Igreja em Levítico. CPAD.
Pr. Caramuru
Afonso Francisco. Exortação à Santidade. PortalEBD_2005.
Parabéns pelo subsidio, muito minucioso e esclarecedor. Deus abençoe
ResponderExcluirAulas super maravilhosa
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